Encontre aqui todas as dicas de Chiang Mai, ao norte da Tailândia, a “capital espiritual” do país – melhores hotéis para se hospedar (como o lindíssimo Tamarind Village, onde fiquei, e outras opções mais luxuosas e mais econômicas), melhores bares e restaurantes, os templos mais bonitos, as atrações imperdíveis na cidade e nas proximidades (fazer ou não fazer atividades com animais??), guias locais, como chegar, como se locomover, como se vestir nos templos da Tailândia, clima, melhor época para ir e muito mais! (dicas de chiang mai tailandia)
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Hello! 🙂 Ou melhor, “Sawadiiii!” (olá em tailandês). Hoje é dia de escrever sobre a 2ª parte da nossa viagem a Tailândia: CHIANG MAI.
- Clique aqui para ler o post de introdução – tudo o que você precisa saber antes de ir para a Tailândia
- Aqui para ler dicas de Bangkok, a fervilhante capital
- E aqui para ler sobre as praias tailandesas (Railay, Phi Phi Islands, Maya Bay e mais)
Chiang Mai é uma daquelas cidades que mexem com a gente profundamente. Apenas 1h de vôo de Bangkok e, ao aterrizar, uma atmosfera completamente diferente. Um lugar que mistura forte e profunda religiosidade com experiências únicas com bichos e tribos com costumes que, provavelmente, você nunca viu antes.
*** SOBRE CHIANG MAI ***
Apesar de causar essa sensação de “vila perdida”, principalmente se você estiver hospedado dentro da parte murada, Chiang Mai é a 2ª maior cidade da Tailândia. Bom… Mesmo sendo a segunda maior, não é tããão grande assim. São apenas 200.000 habitantes na cidade de fato, e 1.6 milhões na “região metropolitana” (que diferença! Bangkok, a maior, tem 8 milhões!!).
Chiang Mai, também chamada de “a rosa do norte”, encontra-se a 700km de Bangkok, na região norte do país, em uma área montanhosa (as montanhas mais altas da Tailândia). Isso faz com que o clima seja mais ameno do que em outras cidades em algumas épocas do ano (na época que fomos, março, o calor era infernal! hehe).
A cidade foi construída em 1296 como uma cidade murada, rodeada por um fosso (esta área é hoje chamada de Old City e tem apenas 1,5km2) e foi, por 472 anos, a capital do Lanna Kingdom, reino rival ao de Ayutthaya (anteriormente, a capital de Lanna era Chiang Rai).
O Reino Lanna, que mistura características da Birmânia (atual Myanmar) e da China, deixou heranças muito marcantes, que fazem com que a região norte da Tailândia seja de fato única.
Chiang Mai é considerada a capital espiritual do país. E com razão! Pois existem mais de 300 templos na cidade – quase o mesmo número de Bangkok, em uma área muuito menor e com muuuuito menos gente. Muuuuita história, monumentos e paisagens liiindas a serem exploradas! Preparem-se!! 🙂
Getting there / Where to stay
[Sempre uso o site da eDestinos para comprar minhas passagens. Eles costumam ter ótimas promoções. Clique aqui para pesquisar.]
Chiang Mai (CNX) está super conectada com vários países e com outras cidades da Tailândia. Há dezenas de vôos diretos saindo de Bangkok (dos dois aeroportos – BKK e DMK) e a duração é de apenas 1 hora e 15 minutos.
Cias aéreas:
Escolha o que melhor se encaixa nos seus horários. Geralmente, este vôo custa muuuito pouco! Nós voamos de Thai Airways e achei uma excelente companhia. Eficiente e pontual, aeronaves novinhas (e roxinhas hahaha) e ainda faz parte da Star Alliance (milhas! o/). Mas voamos Air Asia e Bangkok Airways em outros trechos e também estão aprovadas.
[Old City]
Cooom certeza, recomendo se hospedar na Old City (dentro dos muros) pra vivenciar a Chiang Mai de verdade! Andar a pé, curtir restaurantes, ver o pessoal na rua… Adorei!
Que hotel lindo! Como eles mesmos se definem, o Tamarind Village é um “santuário secreto no coração da parte histórica de Chiang Mai”. Um ambiente agradável, sereno, tranquilo… Na melhor localização possível! Dá até pra ver a pagoda de um templo budista de dentro da piscina!! rsrs. E que piscina delícia! A árvore de tamarindo no jardim tem mais de 200 anos e é um charme a parte. Recomendo mil vezes!
Mais uma excelente opção de hospedagem muuuuito bem localizada na Old Town de Chiang Mai. Este hotel é LINDO. Fui conhecê-lo e é mesmo impecável. Mas ao contrário do Tamarind Village, que é todo “zen” e mais rústico, o U Chiang Mai é bem moderno.
Outras três excelentes opções de hotéis no centrinho histórico, com preço bom:
. De Lanna
. Bodhi Serene
. Thapae Loft
[Fora do centro]
Hotéis mais luxuosos, mas que ficam afastados da cidade murada.
O preferido dos casais em lua de mel. Pelas fotos parece mesmo LINDÍSSIMO (um Four Seasons, né?!), mas como falei, não fica no centrinho. A piscina rodeada por uma plantação de arroz é o maior charme! Reserve aqui.
Este hotel sempre foi o meu sonho de consumo quando pensava em viajar para a Tailândia, mas infelizmente não consegui ficar lá. Acho o Dhara Dhevi simplesmente M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O! Parece mais um templo do que um hotel, de tão lindo e diferente. Não me arrependo nem um pouco de ter ficado no centrinho, no Tamarind Village. Mas se tivesse uma 3ª noite na cidade (e mais budget, pois se trata de um hotel ultra luxuoso) ficaria uma noite lá, só pra curtir tudo o que o hotel oferece (piscinas deslumbrantes, super restaurantes, spa, aulas de culinária e muito mais!). Reserve aqui.
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Eat and drink
[Região: Riverfront]
Nas margens do Rio Ping (fora da Old City) há um amontoado de restaurantes e bares charmosos, com decks sobre as águas. Um ambiente MUITO legal. Partindo da cidade murada, o trecho de tuc-tuc não custa mais do que 100 THB (aprox. 3 dólares).
O mais moderninho e charmoso de todos na beira do rio. No menu, pratos típicos da culinária tailandesa, com um “toque” de modernidade. Pedimos uma degustação de linguiças da região norte e estavam bem gostosas (já o prato de noodles com green curry que pedi estava mais do que apimentadíssimo – e olha que eu gosto de comida picante!!). A parte externa é cheia de luzinhas e tem uma bonita vista do rio. Gostei!
Bem mais jovem e descolado! Tem mais cara de bar/cervejaria do que de restaurante, mas é uma ótima opção pra quem quer um jantar mais animado ou só tomar uma cerveja!
[Região: Old City]
O restaurante do hotel Tamarind Village (aberto também para não hóspedes) é especializado em culinária típica do norte da Tailândia. Você pode se sentar dentro do restaurante e também na área da piscina. Bem lindo!
Pra quem quiser um descanso de comida tailandesa, bem em frente ao Tamarind Village há um restaurante italiano chamado Girasole, onde comemos pizza e massa deliciosas. Fica bem ao lado de um restaurante chinês mega estrambólico (Hot Chilli – este das fotos abaixo).
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Things to do
Recomendo ficar 3 dias em Chiang Mai. Nós ficamos 2 dias/2 noites, mas fui embora com um aperrrrto no coração e “gostinho de quero mais”! hehehe.
Dia 1 | Tigres + Templos + Market
Para este dia inteiro de turismo, tivemos a companhia da guia particular Thanyalak Rousset (também chamada de Banyen), e foi simplesmente PERFEITO. Ela nos buscou no aeroporto com seu próprio carro (nosso vôo chegou às 9h da manhã), nos levou ao hotel para deixarmos as malas, e aí começamos o dia de turismo! A Banyen ficou com a gente o dia todinho, nos levando pra lá e pra cá, até umas 18h, nos explicando tuuuudo nos mínimos detalhes, de maneira super pessoal! O serviço dela custou US$90. Recomendo muito! Entre em contato por email: banyen50290@gmail.com.
Essa dica de ir primeiramente ao Tiger Kingdom é da Banyen e estou repassando, pois valeu muito a pena. A maioria das pessoas coloca a interação com os tigres pro final do dia de passeio, e o lugar fica tão lotado que chega a ter filas de 2 horas! Nós chegamos por volta das 10h e não esperamos nem 5 minutos para entrar nas jaulas. Achei o local extremamente organizado e me passou uma baita segurança (importante quando se trata de interação com animais selvagens, né?!).
Ao chegar, você pode escolher com quais tamanhos de tigre quer interagir. Nós escolhemos os “Big Cats” (os maiores) e os “Smallest” (bebês) e custou 1040 THB por pessoa.
*Acredito que todas as pessoas tem o direito de evoluir e repensar suas atitudes, se arrepender de coisas que fizeram e não fazer mais. E isso, ainda bem, aconteceu comigo em relação a atividades com animais selvagens. Estive no Tiger Kingdom há mais de dois anos e, realmente, na época não vi nada demais em fazê-lo. Mas graças ao fácil acesso a informações, textos, pesquisas, documentários, filmes etc. percebi que turismo que explora animais não é legal. Não presenciei nenhuma cena de maus tratos, mas obviamente aquele não era um ambiente natural para tigres (se eles estavam dopados ou não, não sei dizer com certeza). E se não fosse o dinheiro do turista, o MEU dinheiro, esse tipo de atividade não existiria. Não apoio e nem incentivo mais essa atividade em Chiang Mai. E como vocês podem ver pelo post, a cidade é fantástica, cheia de templos lindos e uma “vibe” muito bacana. Imperdível!
Veja no vídeo abaixo como são fooooofos esses filhotes de tigre:
Já os grandões dão um meeeeeedo….
Se já estiver com fome, almoce no próprio restaurante do Tiger Kingdom pra não perder tempo. Esse dia 1 é beeeem corrido! Nós preferimos almoçar pelo caminho, comprando comida nas barraquinhas de rua nos arredores do templo Wat Phrathat Doi Suthep (aliás, foi em uma dessas barraquinhas que meu marido provou GRILO! Ecaaaaa). Veja também o vídeo!!
- Wat Phrathat Doi Suthep (Templo da Montanha)
Este templo budista, construído em 1383, fica a 15km de Chiang Mai, no alto de uma montanha, e é super sagrado para os tailandeses. O local foi escolhido porque, de acordo com a história que nos contaram, um elefante que carregava um osso de Buda subiu subiu subiu e só parou quando chegou no topo, quando “decidiu” morrer (missão cumprida). E então entenderam que aquele era o lugar certo para construírem o templo (inclusive há uma estátua desse elefante lá).
O templo é belíssimo! Repare como o estilo é diferente dos templos de Bangkok. Muito mais vermelhos, dourados, dragões… Este é o Lanna-style, típico do norte. Foi muito legal ter entrado no templo com nossa guia. Além de explicar sobre o próprio Wat Phrathat, nos explicou toda a história de Buda! Ah, se o dia estiver bonito/aberto, você terá vistas maravilhosas da cidade!
- Warorot Market
Gostei de ir a esse mercado, que fica fora da Old City, pertinho do Ping River, para ver a vida real (e claro, comer comer comer!). Literalmente, comemos e andamos! rsrs. Linguiça, sticky rice, frutas, curries… Tudo fresquinho e delicioso. O Warorot Market fica aberto apenas durante o dia, e não achei nada turístico. Real life mesmo!
- Wat Chedi Luang
Este templo fica dentro da cidade murada, pertinho do nosso hotel (walking distance). Não estava esperando muito e fui completamente surpreendida! Construído em 1441, foi uma das estruturas mais altas da antiga Chiang Mai (82 metros). Este templo já abrigou o famoso Buda de Esmeralda (falei dele no post de Bangkok – clique aqui para ler). Uma das partes mais impressionantes do templo é sua pagoda que foi parcialmente destruída por um terremoto em 1545.
Termine o dia relaxando na piscininha do seu hotel! 😉
O que há de muito famoso em Chiang Mai são os mercados de rua. Se tiver a oportunidade, não deixe de conhecer algum deles:
- Sunday Market (Walking Street)
Aberto aos domingos das 16h a meia-noite, este mercado fica dentro da Old City e é considerado o melhor e mais genuíno de Chiang Mai. É focado em artesanato, mas há também algumas barraquinhas de comida (claro! hehehe).
- Saturday Market (Wui Lai Market)
Aberto aos sábados das 16h a meia-noite, e assim como o Sunday Market, fica na Old City e as ruas ficam fechadas para veículos durante seu funcionamento. Tem absolutamente de tudo, mas também focado em artesanato.
Dia 2 | Elefantes + Tribos + Templo + Massagem
Para parte deste dia de turismo (elefantes + tribos do norte da Tailândia), contratamos um tour da empresa Tour East através do site Viator e custou US$90 por pessoa/entradas incluídas e almoço também (compre aqui). Estávamos receosos com o tour porque não era privado (não tinha essa opção) e nesses casos sempre aparecem surpresinhas. Nossa sorte foi que quando a van da empresa apareceu, era só pra gente!! o/. E um serviço impecável! A guia também era excelente e nos contou histórias da região durante todo o percurso. Recomendo!
Maesa Elephant Camp
Chegamos no acampamento e assistimos ao momento do banho dos gigantes (uma farra!). E depois começou o show: futebol, dança e o mais impressionante, pintura! Nosso elefante era praticamente o Monet! hahaha. Depois montamos em um deles e fomos pelas montanhas rumo à tribo das mulheres girafa (e a outras tribos do norte da Tailândia). O trajeto durou cerca de 1 hora.
*Já escrevi isso na parte do “Tiger Kingdom” acima e achei válido repetir. Acredito que todas as pessoas tem o direito de evoluir e repensar suas atitudes, se arrepender de coisas que fizeram e não fazer mais. E isso, ainda bem, aconteceu comigo em relação a atividades com animais selvagens. Estive no Maesa Elephant Park há mais de dois anos e, realmente, na época não vi nada demais em fazê-lo. Mas graças ao fácil acesso a informações, textos, pesquisas, documentários, filmes etc. percebi que turismo que explora animais não é legal. Não presenciei nenhuma cena de maus tratos, mas obviamente um elefante pintar um quadro como Monet não é natural (e não gosto nem de pensar o que fizeram para o animal aprender). Se não fosse o dinheiro do turista, o MEU dinheiro, esse tipo de atividade não existiria. Não apoio e nem incentivo mais essa atividade em Chiang Mai. E como vocês podem ver pelo post, a cidade é fantástica, cheia de templos lindos e uma “vibe” muito bacana. Imperdível!
Mas…. Calma! Há atividades bacanas com elefantes em Chiang Mai 🙂 Locais que não exploram os bichos e sim resgatam os gigantes de circos e parques, cuidam e estão abertos para que turistas visitem. Nesses camps, os elefantes não fazem showzinho. Trata-se de um santuário, vivem praticamente livres, em um ambiente cheio de natureza. Seu dinheiro ajuda a manter o local e você pode passar um dia (ou algumas horas lá) para ajudar nos cuidados e aprender mais sobre as instituições.
Recomendo:
- Tribos do Norte da Tailândia (Baan Tong Luang Village)
Muita gente volta desapontado deste tour dizendo que não são as tribos de verdade, “tudo armado” etc. Acho importante alinhar as expectativas ANTES de ir. Este complexo é uma AMOSTRA organizada de várias tribos que vivem na região Norte da Tailândia (entre elas, a mais famosa: a Tribo das Mulheres-Girafa). As grandes tribos de fato não estão em Chiang Mai. Você teria que ir muito mais longe, quase na fronteira com o Myanmar, para vê-las ao natural. A Baan Tong Luang Village é uma estratégia, muito inteligente a meu ver, para trazer tudo isso até nós, turistas.
Em uma grande área foram delimitados espaços para várias tribos típicas das montanhas do norte. A maioria delas nem são tailandesas. São pessoas refugiadas do Myanmar, da China… Eles convivem ali, pacificamente, cada um com seus costumes e vendendo sua arte (não é algo natural, mas nem por isso deixa de ser interessante, sabe?!). É um projeto governamental para preservar os costumes tradicionais desses povos e para prover renda a essas pessoas (de acordo com o próprio governo). Neste passeio, você terá contato com pessoas que, de fato, vieram de algum lugar muito remoto e trouxeram seus costumes únicos. Beleza que faz até os olhos brilharem!
Um pouco sobre a mais famosa (e procurada) das tribos:
– Karen Padong Hill Tribe (a tribo das mulheres-girafa)
Originalmente do Myanmar (antiga Birmânia), grupos dessa tribo ainda vivem, em sua maioria, próximos à fronteira com a Tailândia. Falam sua própria língua e têm seus próprios costumes e religião. Algumas famílias saíram do Myanmar nos arredores de 1900 fugindo de conflitos políticos e se refugiaram na Tailândia, próximo à Província de Chiang Rai.
As mulheres dessa tribo (as Kayans) são famosas por causa das argolas que usam no pescoço. Devido ao peso (aprox. 10kg), as argolas distorcem o crescimento de suas clavículas (empurra-as para baixo), fazendo parecer que seus pescoços são mais longos, quando na verdade, não são. Os anéis começam a ser colocados nas meninas com 5 ou 6 anos de idade. Não se trata de anéis separados e sim uma única argola (como se fosse uma mola) e quando vão “adicionar” mais uma volta, todos os anéis são retirados, e coloca-se uma argola nova, um pouco mais comprida.
Apesar de só o pescoço ser famoso, as mulheres dessa tribo também usam anéis nos punhos e nas pernas. E ao contrário da “lenda”, elas podem sim tirar as argolas. Mas como o pescoço ficou “paralisado” por muito tempo, só precisam tomar cuidado para não fazerem movimentos bruscos. Essa tradição das argolas existe há centenas e centenas de anos. Alguns dizem que o motivo é embelezamento, outros dizem que é para proteger de ataques de animais, outros dizem que é promessa “quando forem 100% felizes deixam de colocar argolas” e outros dizem que é uma punição. Vai saber! 😉
O problema é que os refugiados na Tailândia não têm os mesmos direitos dos refugiados em outras partes do mundo, e são proibidos de sair das áreas demarcadas pelo governo. Muitas vezes não estudam, não podem trabalhar e são obrigados a ficar “presos” ali. Espero que isso um dia mude!
- Almoço na Orchid Farm (Bai Orchid and Butterfly Farm)
Diferente da maioria das “surpresinhas de tour” que quando aparecem são furadas (contei sobre a coconut farm aqui no post de Bangkok), essa parada na fazenda de orquídeas foi muuuito legal. Nossa guia nos explicou sobre o cruzamento das flores e nos levou ao jardim para vê-las. As orquídeas desse lugar eram MARAVILHOSAS, com cores fora do óbvio (não espere muito do borboletário). O almoço no local, diferente também da maioria dos almoços buffet incluídos em tours, estava delicioso. Comida internacional e thai, bem servida e bonita. Comemos tantos curries que saímos de lá tão pesados quanto os elefantes do passeio da manhã! hahaha.
- Wat Phra Singh
O tour acabou e pedimos para a van nos deixar no outro templo famoso da Old City que ainda não tínhamos conhecido (que também fica pertinho do hotel Tamarind Village). Na Old City, fomos nos dois templos que a maioria dos moradores da cidade julga imperdíveis: Wat Phra Singh e Wat Chedi Luang (+ o das montanhas, o Wat Phrathat Doi Suthep, que fica afastado). – São mais de 300 templos… Você tem que priorizar alguns!! rs.
O Wat Phra Singh é muito bonito mas não impressiona tanto quanto os outros dois, apesar de ser um belo exemplo da arquitetura Lanna. Sua fama se deve principalmente pela imagem de Buda que o templo abriga: o Lion Buddha (Phra Singh), que é a imagem mais reverenciada de Chiang Mai. O templo foi construído em 1345 pelo Rei Pha Yu para as cinzas de seu pai, o Rei Kham Fu.
- Thai Massage
Um dia em Chiang Mai não pode terminar sem uma boa massagem. Pode ser a originalíssima Thai, ou um tratamento bem relaxante ou apenas uns apertões nos pés! rs. Pela Old City você vai encontrar dezenas de spas, que ficam abertos praticamente as 24 horas, oferecendo todo tipo de massagem que é possível.
Já que era pra fazer massagem, escolhemos a mais tradicional de todas: Royal Siam Thai Full Body Massage, de 90 minutos. Fazer isso na Tailândia é de fato uma experiência! Coloca-se roupinha apropriada, as caminhas são baixas e as terapeutas são mulheres grandotas que sobem e se penduram em cima de você! hahaha. Se você não tem alongamento ou se não gosta de apertões fortes, FUJA!!! Eu e meu marido fizemos juntos e simplesmente não consegui parar de rir durante toda a sessão (nem as próprias terapeutas!!). Qualquer puxãozinho, o Ricardo gritava! kkkkk. Já eu ADOREI, saí como se minhas pernas doloridas tivessem sido trocadas por novas, completamente relaxada e alongada.
Se você não sabe exatamente como é a massagem tailandesa original, assista ao vídeo abaixo a partir do 00:51:
Dois spas dentro da Old City que conheci e recomendo (bonitinhos, muito limpos e com várias unidades em Chiang Mai):
- Deep Relax (possui 3 filiais / foi o nosso escolhido!)
- Lila Thai Massage (possui 4 filiais)
Outra atividade legal de se fazer em Chiang Mai é um CURSO DE CULINÁRIA THAI. Há opções de escolas por todos os lados da Old City e muitas vezes os próprios hotéis também oferecem. Me pareceu uma experiência super interessante. Gostaria de ter feito buttttt… Não houve tempo suficiente! Falei que a cidade era intensa!!
Dia 3 | Chiang Rai & Triângulo Dourado
Se você, assim como eu, não terá tempo disponível para colocar mais uma parada no seu roteiro, não deixe de ter este 3º dia em Chiang Mai para fazer uma day-trip ainda mais para o norte, para a província de Chiang Rai e arredores (fica a 200km). Você terá a oportunidade de conhecer templos belíssimos, como o icônico Wat Rong Khun, mais conhecido como White Temple, que tem um estilo único. Por lá você também poderá conhecer algumas Hill Tribes (as originais e não a “amostra” que está no village de Chiang Mai).
A maior dessas tribos é a Akha (vimos algumas mulheres Akha no village de Chiang Mai também), que migrou da China para o Sudeste Asiático no início do Século 20, indo para Laos e Birmânia (Myanmar), além da Tailândia. Guerras civis nesses outros dois países fizeram com que o povo Akha se concentrasse ainda mais na Tailândia. Acredita-se que hoje exista 80.000 pessoas vivendo nos arredores de Chiang Rai e Chiang Mai.
E é em Chiang Rai que está o famoso Golden Triangle (Triângulo Dourado), o lugar onde as fronteiras dos três países (Tailândia, Laos e Myanmar) se encontram.
Para esta viagem bate-volta, encontrei esta opção de tour aqui no Viator. Mas cooom certeza há dezenas de outras empresas disponíveis, pois é um passeio bem popular. A Banyen, nossa guia do primeiro dia em Chiang Mai, disse que também realiza essa viagem. No carro dela e ainda particular. Melhor, impossível, né?! Mande um email pra ela para combinar: banyen50290@gmail.com.
Para quem estiver viajando sem muita restrição de budget e de tempo, e quiser viver uma experiência que, ao meu ver, é simplesmente SENSACIONAL e única, fique algumas noites no Four Seasons Golden Triangle. Imagine estar hospedado em uma tenda super luxuosa, no alto de uma montanha na Tailândia, com vistas do Myanmar e do Laos da sua própria varanda? E ainda ter no próprio “quintal” um acampamento de elefantes? Um dia volto pra Tailândia só pra conhecer esse hotel! (todas as fotos são do site do Four Seasons)
Se você não tiver seu roteiro “armado” como nós, que tínhamos guia com carro próprio e passeios em van pré-agendados, você pode se locomover pela cidade e arredores muito facilmente de tuc-tuc ou de songthaew (opa! Palavra nova!). Songthaew são taxis vermelhos compartilhados (camionetinhas). Você os verá por todos os lados. Custa geralmente apenas 20 THB por pessoa, não importa o destino. Outra maneira legal de passear por lá é alugando uma motinho. Muitos turistas fazem isso assim que chegam em Chiang Mai.
Meu irmão preferiu alugar um carro e curtiu. Meio loucura, mas deu pra aproveitar muito!! Clique aqui para reservar o seu pela RentalCars.
E aí? Que tal Chiang Mai? Pra mim, um lugar encantador. O mais “tocante” da Tailândia. Mexeu de verdade comigo! 🙂
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Próxima parada… PRAIAS!!!
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Ainda não leu o post sobre Bangkok? Clique aqui para ler. Se quiser dicas gerais sobre a Tailândia (infos úteis), não deixe de ler esse post aqui.
Obrigada pela visita!
Beijos, Lala
[Veja todas as fotos que postei no Instagram @lalarebelo durante a viagem. É só clicar na hashtag #lalanatailandia]
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