Encontre aqui nesse post todas as dicas de Veneza, a cidade mais romântica da Itália (ou do mundo!!). Dicas de hotéis (os melhores lugares para se hospedar em Veneza, hotéis com bom custo-benefício), dicas de restaurantes, como se locomover, passeios imperdíveis, clima, melhor época para ir e muito mais.
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Que charme é essa cidade!!! Já tinha ido outras vezes para a Itália, mas Veneza sempre foi ficando pra depois… Pra depois… (acho que era Deus me fazendo esperar para ir com o marido! hehe ♥). Até que no fim do ano passado decidi não esperar mais: PRECISO CONHECER VENEZA JÁ!!!
Me senti dentro de um filme de época, ou de um quadro… Não sei explicar! Quem já foi me entende, né?! Não parece real. Isso de se locomover pela água, de chegar nos lugares de barco ou de gôndola (#NOT! É absurdamente caro!) e de se enfiar nos labirintos e ruas super estreitas é algo muito único e especial. Todo viajante precisa ir para Veneza ao menos 1 vez na vida (ainda mais por ser um lugar que está na terrível lista dos destinos que poderão ser engolidos pelo mar. Nããããããoooo!!!!).
Bom… A verdade é que Veneza, apesar de ser pra mim uma cidade mega misteriosa (mesmo depois de explorá-la), ela não é uma novidade pra ninguém. É possível encontrar facilmente o “bê-a-bá” na internet, em blogs, com amigos que já foram, em guias, revistas etc. Por isso apresentarei aqui pra vocês a “MINHA” Veneza. A cidade sob meu ponto de vista, o roteiro que EU fiz, o que eu achei bacana e não achei, o que recomendo fazer/visitar e, é claro, os meus “achadinhos”. Veneza é uma cidade apaixonante (e de fato, muuuito romântica). Apaixone-se também! 😉
[SOBRE O LUGAR]
Veneza é uma cidade no nordeste da Itália (região do Vêneto), e junto com Murano, Burano e outras ilhas, formam a Comuna de Veneza. É constituída por um conjunto de ilhas no Mar Adriático. Classificada como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO (óbvio!!), Veneza é riquíssima em história e cultura (canais, pontes, monumentos, praças, igrejas… Tudo ali te transporta para o passado e transpira arte), e já foi uma das cidades mais importantes e influentes da Europa.
A população de Veneza hoje em dia está em torno de 60.000 habitantes (número que vem decrescendo em cifras absurdas – e com razão, pois apesar de linda, a logística para se viver em um lugar assim não é nada simples e barato). Considerando que a cidade recebe em média 55 mil turistas ao dia (20 milhões ao ano), já se pode dizer que Veneza tem quase mais visitantes do que gente local (bizarro, né?!).
*** CLIMA – Melhor época para ir para Veneza ***
Assim como qualquer outra viagem para cidades européias sem praia, todos os meses são meses para ir a Veneza (quem quer calor vai nos meses quentes – abril a setembro – e quem gosta de frio, vai nos meses mais gelados – outubro a março).
Porém, Veneza tem suas peculiaridades. Por ser rodeada de mar, ali acontece o fenômeno da “Acqua Alta” (também chamado de maré alta), que é uma inundação de parte da cidade por algumas horas do dia. Isso tem ocorrido cada vez com mais frequência, mas geralmente acontece mais nos meses de novembro e dezembro (no outono/início do inverno do hemisfério norte).
Ops! Será que era por isso que a cidade não estava tão cheia quando fomos?! hehehe. Mas não aconteceu enquanto estivemos por lá. Se isso ocorrer durante sua visita à cidade, praticamente nada mudará. Veneza está preparada para conviver com isso… Passarelas são montadas rapidamente e os turistas acabam se divertindo com a “novidade”. Sapatos impermeáveis são indicados.
Evite os meses de julho e agosto pelo excesso de turistas. Final de janeiro e fevereiro (checar datas aqui) é quando acontece o famoso Carnaval de Veneza, um dos mais antigos e importantes do mundo. A cidade fica cheia como nunca, claro, mas trata-se de um evento único que você pode querer ver de perto!!
Eu gostei de ter ido em NOVEMBRO. Já tava frio, mas não tanto. Não choveu, pegamos dias bonitos e ensolarados e a cidade não estava nada cheia (bem menos do que eu esperava – me assustaram muito!!). Diria que setembro, outubro / abril e maio são os melhores meses para ir no quesito clima + número de turistas.
Mas os arredores da Piazza San Marco continuavam cheios, claro!! 😉 Veja o vídeo em timelapse que gravamos de cima do terraço da Basílica di San Marco:
*No final de março começa o horário de verão (adianta o relógio em 1 hora) que dura até o final de outubro.
*** ASSISTÊNCIA MÉDICA INTERNACIONAL ***
Eu nunca viajo sem seguro de saúde internacional. Sempre faço o meu pela REAL Seguros. Já precisei usar e fui super bem atendida. Clique aqui para fazer uma cotação. Após compra online, a apólice chega por email em minutos. Para entrar na Europa, é obrigatório ter o Certificado Schengen (que também já está incluído nesse seguro).
Nessa mesma viagem, conhecemos também outros destinos, como:
- Lago di Como – Itália
- Lucerna – Suíça (e outras cidades suíças)
- Valle d’Aosta – Itália
Como chegar / Onde ficar
*** COMO CHEGAR ***
- AVIÃO
Se você estiver indo do Brasil, pode chegar a Veneza fazendo apenas uma conexão em outra cidade européia, voando por várias companhias aéreas.
Uso o site da eDestinos pra encontrar passagens aéreas em oferta, principalmente na Europa. Clique aqui para pesquisar e tentar encontrar algo com preço bom também!!
Do aeroporto (Marco Polo – VCE) é possível chegar na cidade de várias maneiras:
1. Taxi-boat privado (private watertaxi)
É o jeito mais caro, porém o mais cômodo (e, sem dúvidas, o mais sensacional!!). Você sai do aeroporto, pega o barco no píer, e chega até a estação mais próxima ao seu hotel (ou ao próprio ancoradouro do hotel, caso ele tenha um) em apenas 30 MINUTOS. Fácil! Muito fácil.
No nosso caso (ficamos no Ca’ Pisani Hotel), o barco parou na estação Accademia. Dá para contratar esse serviço de barco no próprio aeroporto (no guichê das empresas) ou reservar pela internet (empresas Venice Link e Consorzio Motoscafi). Nós reservamos antecipadamente pela Venice Link. Custa de 100 a 120 euros (para até 4 passageiros). Portanto, se estiver em um grupo de 4 pessoas independentes, essa opção pode ser vantajosa (na volta, dividimos com um outro casal do hotel).
Não é nada barato, eu sei. Mas é uma EXPERIÊNCIA INCRÍVEL. Acho que vale não só como transporte, mas como um PASSEIO. Chegar em Veneza em uma lancha de madeira, confortável, já fazendo praticamente um city tour, passando por várias pontes e canais (inclusive o Grand Canal), é demais. Entre o passeio de gôndola (curto, caro, bobo e não chega a lugar algum) e isso, prefiro gastar com o taxi-boat privado pra chegar logo em Veneza ou no aeroporto! 😉
2. Taxi-boat compartilhado (shuttle – shared watertaxi)
Essa também é uma EXCELENTE opção, muito mais econômica do que a primeira, e ainda assim cômoda. Trata-se de uma lancha (bacana como a de cima) com capacidade para até 8 passageiros, que vai fazendo paradas nos respectivos destinos (se você der sorte, podem ser poucas, mas também pode ser que a sua seja a 8ª parada). A partir de 2 passageiros é possível fazer reserva online, e custa em torno de 30 euros por pessoa.
Uma empresa privada de “waterbus” que faz rotas pré-estabelecidas (4 linhas: azul, laranja, vermelha e verde – veja mapa aqui). Veja se seu hotel está próximo de alguma das paradas da Alilaguna, que aí pode valer a pena (ele vai parando em todas as estações ao longo do caminho, como um ônibus normal). Custa 15 euros por pessoa cada trecho. Compre aqui (ou lá na hora, sem problemas).
4. Ônibus + vaporetto ou taxi-boat ou caminhada
No aeroporto é possível pegar um ônibus (linha 35 – empresa ATVO – confira horários aqui) até a Piazzale Roma (próximo à estação de trem Santa Lucia), já na ilha de Veneza. O trecho leva em torno de meia hora e custa 8 euros por pessoa. Dependendo de onde for seu hotel, você pode pegar um Vaporetto/ACTV (o waterbus público), um taxi-boat privado ou até mesmo ir andando (não se esqueça de que há um montão de pontes com degraus).
- TREM
A estação de trem de Veneza (Santa Lucia) recebe trens de várias cidades da Itália e da Europa em geral. Se você não está partindo de algum lugar muito distante, pode ser uma ótima opção chegar em Veneza assim. Pesquise rotas e preços aqui. O bom é que a estação fica bem localizada, já na ilha. Para ir para o seu hotel você pode ir a pé (não se esqueça das pontes e de seus degraus pelo caminho), de Vaporetto/ACTV (o waterbus público) ou de taxi-boat privado.
- CARRO
Uma opção louca e não recomendada rs. Considere-a apenas se Veneza estiver no MEIO do seu roteiro de carro pela Europa (mas indico que coloque a cidade no início ou no final do itinerário, para pegar o carro a partir de lá ou para devolvê-lo ali). Carros não entram em Veneza, portanto você terá que deixá-lo em estacionamentos fora da cidade. O estacionamento do aeroporto custava 5,50 euros ao dia. Ao final dos nossos dias na cidade, alugamos um carro no aeroporto Marco Polo e partimos para o norte da Itália e Suíça.
Nós sempre alugamos o carro através da Rentalcars e sempre funcionou perfeitamente. Pesquise aqui.
* Quando você aluga por esse link, eu ganho uma pequena comissão, mas você não paga nada a mais por isso. Obrigada 🙂
Informações básicas: para entrar na Itália (e União Européia em geral) não é necessário ter visto. Apenas passaporte válido, passagem de ida e de volta, reserva de hotel ou outra acomodação (nunca me pediram, mas dizem que é bom ter em mãos) e o Certificado Schengen que pode ser emitido no seu seguro de saúde internacional. Recomendo fazer pela Real Seguro Viagem.
*** HOTÉIS ***
Ficar fora de Veneza não é ficar em Veneza. Já falei isso no post de Paris e no de Amsterdam, e aqui é a mesma coisa. Já que você vai atééé lá, é melhor viver a cidade 100%, né?! Dormir em um hotelzinho por entre as ruelas e canais, andar a noite sem rumo… Uma delícia!!! Sei que pode custar um pouco mais, mas valerá a pena (pelo menos você economizará o valor do transporte e o tempo para ir para Veneza de manhã e voltar no fim da tarde para seu hotel – e não é pouco não!!).
Melhor hotel que poderíamos ter ficado em Veneza, pois o custo-benefício é impressionante. Super bem localizado, em uma rua mega tranquila (Terrà Foscarini – Dorsoduro), só que perto de tudo. Basta atravessar o Grand Canal pela Ponte dell’Academia para estar no meio da cidade. O Ca’ Pisani é um design hotel bonito, elegante e bem decorado.
Nosso quarto e banheiro eram super espaçosos, algo não tão frequente em Veneza para hotéis desse preço BEM LOCALIZADOS, no centrinho da cidade (reservamos um “duplo clássico”, mas ganhamos um upgrade para um “duplo superior”). O café da manhã, super completo, servido no restaurante do hotel La Rivista, estava incluído no valor da diária. É fácil de chegar de vaporetto, pois a estação Accademia fica quase ao lado do hotel (tem shuttle-boat do aeroporto que faz uma parada lá). Reserve sua estadia no Ca’ Pisani aqui.
Nessa mesma rua do Ca’ Pisani havia várias outras opções de hotéis bonitinhos!
Um hotel da coleção Small Luxury Hotels Of The World com vistas de tirar o fôlego!! Fica nas margens do Grand Canal, bem pertinho da Basílica di Santa Maria della Salute. Está instalado em um edifício histórico (um antigo convento) que contrasta com o estilo de decoração de seu interior, bem contemporâneo. A estação Salute do vaporetto fica quase em frente ao hotel, e também é possível chegar de barco ou gôndola, pois tem um ancoradouro próprio. Reserve aqui sua estadia no Centurion Palace.
É um hotel pequenininho e charmoso, bem localizado em Veneza, a poucos minutos a pé da Piazza San Marco. O edifício nos chamou a atenção enquanto estávamos passeando, e fomos conhecê-lo. Reserve aqui sua estadia no Hotel Flora.
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Comes e Bebes
Hum… Falou em Itália, pensou em comida, né?! Pelo menos comigo é assim! 😀 Sou louca pela culinária italiana. E Veneza é um desses lugares onde você pode comer SUPER bem, e ainda achar restaurantes fofos pelo caminho.
O gostoso de Veneza é exatamente isso: “ACHAR”. Se enfiar pelas ruelas (que mais parecem labirintos) e se surpreender. Compartilho com vocês aqui os meus super achados:
- AcquaPazza /// Endereço: Campo Sant’Angelo, 3808
Estávamos em busca de um outro restaurante quando nos deparamos com o AcquaPazza no meio do caminho. Achamos o lugar muito simpático e com um menu beeeem convidativo, e resolvemos experimentá-lo. Que boa ideia!!!
Cozinha amalfitana (leia-se: pratos feitos com peixes e frutos do mar frescos, aroma de limão siciliano, mozzarella fior di latte…), em um local pequeno e elegante (na verdade, você nem dá muito valor ao restaurante ao vê-lo de fora). Nos meses mais quentes, são colocadas mesinhas na praça em frente (Campo Sant’Angelo) e fica ainda mais gostoso (mais descontraído!).
VÁ!! Está em primeiro lugar dessa lista porque foi nossa melhor refeição em Veneza! 🙂 Meu risoto de limão siciliano (adoooro) e a massa com frutos do mar do meu marido, assim como as entradinhas servidas de cortesia, estavam deliciosos.
Não fizemos reserva, mas a cidade estava BEM vazia na época que fomos (nov/15). Talvez na alta temporada fique mais cheio. Se quiser garantir, reserve aqui.
- De Pisis Restaurant (Hotel Bauer Il Palazzo) /// Endereço: San Marco, 1413/d
Coloque o De Pisis no seu roteiro caso esteja comemorando algo especial nessa viagem a Veneza, pois a vista desse lugar é INCOMPARÁVEL. Mas vá APENAS se estiver certo de que a parte externa do restaurante estará aberta (solicite uma mesa no terraço na hora de reservar). É que achei a parte interna bem velhona, mega formal, abafada… Não achei um ambiente agradável, sabe? A comida pode ser boa, mas já não valerá como EXPERIÊNCIA. Já a parte externa (ao ar livre) é oooooutra história, pois fica nas margens do Grande Canal, com vista UAU para a Basílica de Santa Maria della Salute.
O restaurante fica dentro do chiquérrimo e tradicional hotel Bauer Il Palazzo.
- Ristorante da Raffaele /// Endereço: San Marco, 2347
Paramos no Da Raffaele por estar bem localizado (estrategicamente no meio das nossas andanças noturnas por Veneza, em um momento de muita fome! hehehe), por ser bonitinho e por ter mesinhas na parte externa, encostadas em um canal (Rio de l’Alboro). Comida italiana tradicional.
- Ristorante Da Ivo /// Endereço: Calle dei Fuseri, 1809
Infelizmente não tivemos tempo de entrar (vimos só por fora e parecia bem aconchegante). Foi dica de um veneziano que conhecemos em Nova York e recomendou MUITO o Da Ivo como “O” lugar para comer aquela massinha da nonna. Ficou pra próxima. Reserve por email (info@ristorantedaivo.it) ou ligue para +39 041 5285004.
- Restaurantes na margem do Grand Canal, próximos a Ponte di Rialto
Na verdade, é um lugar mega cheio e ultra turístico, mas se você procurar bem, achará boas opções. A Riva del Vin é cheia de restaurantes com mesinhas na calçada.
Bom, há milhõõões de opções deliciosas, espalhadas por toda Veneza (tantas, que eu nem precisava ter comprado a passagem de volta. Podia voltar nadando no corpo de uma baleia!!!!).
Só evite comer na Piazza San Marco se não quiser dividir sua comida com as pombas. Hehehe! 🙂
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O que fazer / Roteiros
Quanto tempo ficar? Eu diria que 3 dias é o tempo ideal para conhecer Veneza de uma maneira agradável e também ter tempo de ir para as ilhas vizinhas, Burano e Murano. Eu fiquei apenas 2 dias. Também dá! Mas deixou aquele gostinho de quero mais, sabe?
O que eu recomendo MESMO fazer em Veneza é SE PERDER. Bater perna atééé… Andar sem rumo (só que com mapa em mãos, claro! hehe) e ir sentindo o gostinho de um lugar que ficou parado no tempo.
O que recomendo fazer/ver/visitar nessas “perambulações”:
- Piazza San Marco
É a praça principal de Veneza, popular pelo seu tamanho, imponência, pelos prédios em seu entorno (incluindo a impressionante Basílica di San Marco), e também, claro, pela quantidade de pombas que ali habitam. Confesso que não consegui ficar muito tempo admirando a praça, pois sofro de “pombofobia” hehehe! E me deu aaaasco ver aquela galera ali feliz no meio dos bichos, tirando fotos com pombas na cabeça. Por isso mesmo preferi voltar à praça a noite. Que bela ideia!! rsrs. Sem pombos, sem turistas… E tudo iluminado. Gostei. A Piazza San Marco é realmente linda.
O que ver/visitar/fazer na Piazza San Marco: Basílica, Campanário e Torre do Relógio.
A Basílica é o edifício mais lindo da Piazza San Marco, tanto por fora como por dentro, pois é todo de mosaicos dourados. A entrada ao templo é gratuita, mas para ir ao museu paga-se 5 euros. Achei que vale a pena não pelo museu em si, mas pela VISTA UAU que se tem lá de cima. Imperdível.
- Campanário di San Marco
Essa é a construção pela qual a Piazza San Marco é mais conhecida mundo afora. É um marco (sem querer fazer qualquer trocadilho com o nome da praça hehehe). A torre tem quase 100m de altura e a vista lá de cima é de cair o queixo. Subir tooooodos os degraus para chegar no topo custa 8 euros.
- Torre do Relógio (Torre dell’Orologio)
Um edifício renascentista bem pertinho da Basílica di San Marco, construído entre 1496 e 1499. O relógio mostra as horas, o dia, as fases da lua e do zodíaco. Duas estátuas de bronze (um homem mais velho e um mais jovem) batem as horas no sino (eles representam a passagem do tempo).
- Palazzo Ducale (Doge’s Palace)
O palácio gótico (liiindo) do século 14 e 15, que já foi casa do Doge de Veneza (sede do governo) é hoje um museu. Para quem quiser conhecer mais da história de Veneza, é bacana visitá-lo. Você pode comprar seu ingresso (inclusive para um “itinerário secreto”) com antecedência online.
- Ponte dos Suspiros
Também pertinho da Piazza San Marco, muita gente acha que a ponte tem esse nome por causa dos suspiros dos casais apaixonados que vão a Veneza (também!). Mas o verdadeiro motivo é porque essa ponte liga o Palazzo Ducale a Prigioni Nove (uma antiga prisão), e diz a lenda que os prisioneiros davam seus últimos suspiros de liberdade quando passavam por ela.
- Canal Grande & os pequenos canais
O Canal Grande é uma super via aquática de Veneza. Tudo passa por ali: vaporettos, water-taxis, gôndolas… Ele corta a cidade em forma de S. Achei bem charmoso, mas mais charmoso ainda são os outros muitos canais (são mais de 150!!), menorzinhos, que cortam a cidade. MUITO gracinhas!!!
- Basílica di Santa Maria della Salute
Uma igreja católica super imponente no bairro de Dorsoduro (fica do outro lado do Canal Grande – onde ficava nosso hotel). O templo foi construído para cumprir uma promessa feita a Virgem Maria, para que livrasse a Itália da peste negra. Achei bacana fazer uma visita rápida ao templo. Sua fachada é linda e pode ser vista de longe (mega fotogênica).
- Ponte Rialto
Essa ponte é a mais famosa de Veneza e a primeira a ligar as duas margens do Canal Grande. É realmente muito bonita (mesmo em obras), branca, com vários arcos e duas rampas bem elevadas (no seu interior, hoje, há várias lojinhas), mas infelizmente alguém teve a “grande” ideia de vender a ponte como espaço publicitário (como pode?!) e olha só como ficou linda (#sqn).
- Passeio de gôndola
Aiii se arrependimento matasse!! Devolve meu dinheiro, moço!!! hahaha. Gente, fazer um passeio de gôndola é algo muuuito famoso e provavelmente um must na viagem de muitos que vão a Veneza, mas eu não gostei meeesmo e não recomendo (eu sabiiiiia que não ia gostar, mas fiquei com medo de não ir e depois ficar pensando, sabe?!).
Sinceramente, achei MUITO caro. 80 euros para apenas meia hora de passeio pelos canais (inclusive pelo Grand Canal) ou 120 para 45 minutos. Como falei na parte do “como chegar”, acho mais vantajoso pagar um pouco mais para chegar em Veneza ou ir embora em um watertaxi privado, em grande estilo (que inclusive passará por alguns canais e fará uma espécie de city tour também), do que colocar essa grana em um passeio desses (aliás, tem até engarrafamento de gôndola, sabia? E o seu gondoleiro pode ser também um péssimo cantor! rs).
A gôndola em si é muito charmosa, maior pessoalmente do que parece nas fotos (tem 11 metros de comprimento), de madeira pintada de tinta preta. É um transporte super tradicional, com centenas de anos de uso, mas hoje em dia é usada apenas para passeios com turistas.
Assista um pouquinho da nossa experiência de gôndola em Veneza:
- Fuçar lojinhas fofas
Além das barracas de souvenir e lojas óbvias, Veneza guarda vários estabelecimentos-preciosidade, que fui descobrindo pelos meus passeios. Fiquei completamente “abobada” com tanta coisa delicada que encontrei, como papelarias artesanais e um ateliê de jóias de murano super especial (nas quais a artesã faz cada pecinha do seu colar na sua frente – Perlamadredesign). Achamos também uma marca/loja de relógios muito descolada chamada O clock (não é DE Veneza, e sim de Pádova, mas tem loja lá). Você escolhe a máquina e a pulseira (de borracha) e monta seu relógio.
- Venice by night
Veneza é oooooutra cidade a noite! Bem escura, e até um pouco macabra… E ao mesmo tempo, LINDA. Vale a pena dar umas voltinhas bem depois que o sol se for. Só não vale ficar com medo das bruxas!! hehehe.
[PASSEIO PELAS ILHAS VIZINHAS]
- Murano
Esse lugar é famosíssimo pelos vidros que produz (que ficam ainda mais lindos depois que você assiste ao método de produção ao vivo). Murano, pequenininha, com apenas 5 mil habitantes, é formada por 7 ilhas e está apenas 1km de Veneza. O mais importante e interessante a se fazer em Murano é visitar uma fábrica de vidro (há muitas!!!). O processo artesanal, no qual o vidro é soprado, é incrível, e ver alguém fazendo uma peça de perto faz você entender o porquê de custar tanto. A visita a Murano dura apenas algumas horas.
Veja o vídeo abaixo para entender um pouco melhor essa arte (adiante para o minuto 01:00 para ver a parte mais interessante):
- Burano
Você pode ir a Burano após conhecer Murano, no mesmo dia. Burano é conhecida por suas casinhas extremamente coloridas, que refletem nos canais e formam uma paisagem linda (dessas de quadro!!). Fica um pouco mais longe de Veneza, mas mesmo assim é fácil chegar de Vaporetto.
E ainda dá para conhecer uma terceira ilha, Torcello, no mesmo dia. A todas elas é possível chegar de Vaporetto/ACTV (o waterbus público) ou de watertaxi privado.
Essa foi a minha Veneza, gente! 🙂 Claro que há um montããão de outras galerias incríveis, palácios maravilhoso, pontes, canais, museus, igrejas, lojinhas e restaurantes que você pode visitar. Apesar de pequenininha, Veneza é uma cidade praticamente infinita. Uma caixinha de surpresas!
Veja no mapa abaixo tudo o que eu comentei aqui (hotéis, local do aeroporto, estação de trem, pontos turísticos, restaurantes e muito mais):
Beijos, Lala
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