Encontre aqui neste post todas as dicas de St Barth (o nome completo é Saint Barthélemy, ou São Bartolomeu em português), um território da França no leste do Caribe, pertinho de St. Maarten / St. Martin (outro território francês) e também próximo a Anguilla. Considerada a ilha mais francesa e luxuosa do Caribe. Tudo o que você precisa saber para programar sua viagem: como chegar (vôos e balsas), onde se hospedar (os melhores e os mais luxuosos hotéis, como o Le Sereno e o Le Toiny), restaurantes, beach clubs, as praias mais bonitas, o que fazer em Gustavia (capital de St. Barth), a melhor época para ir e muito mais!
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Para uma pessoa que, assim como eu, viaja muito pelo Caribe, chegar em St. Barth surpreende. Peguei o vôo certo? Certeza de que não estou na Europa? Porque eu amo o Caribe, mas não posso negar de que as coisas costumam ser menos organizadas nessa região.
Logo na chegada você já percebe que St. Barth é diferente… Foi pensada para um público exigente, que além das praias lindas com água azul turquesa, quer o mood da Riviera Francesa, com bares, bons restaurantes, beach clubs e lojas de grife. E St. Barth é tudo isso. Só a parte “chegada” que assusta um pouco pois, apesar do aeroporto ser uma graça (compacto, em miniatura, mas todo bonitinho), os vôos comerciais que pousam na ilha são de pequeno porte (it means “teco-teco” MESMO) e a pista dá um medinho. Algo que acaba deixando mais forte essa sensação de exclusividade.
St. Barth é o destino mais caro em que já estive no Caribe, mas também foi, de longe, o com a melhor infraestrutra. E por isso (e por tantos outros motivos), é uma ilha imperdível sim, mas mais ainda para quem gosta dessa atmosfera française (très chic). Uh la la!
Leia também:
- Dicas de Anguilla – Um dos destinos mais lindos e turquesas do Caribe
- Dicas de Saint Martin – lado francês
- Dicas de Sint Maarten – lado holandês
Quem me acompanhou nessa viagem foi minha irmã, Giovana Moraes.
PS.: Quanto ao nome, o nome completo é Saint Barthélemy, mas os franceses apelidaram a ilha de St. Barth (ou St. Bart). Os americanos a chamam de St. BarthS.
Sobre o lugar
Saint Barthélemy é uma coletividade de ultramar francesa, e faz parte da França mesmo. Quem nasce lá é francês, tem passaporte francês e tudo mais. Está no leste do Mar do Caribe, ao sul da ilha dividida por St. Maarten & St. Martin e próximo a Anguilla e St. Kitts & Nevis.
Uma ilha pequenininha, com apenas 20km2, que tem solo e vegetação áridos e água praticamente inexistente (nada de rios ou lençóis freáticos). Mas que caiu na graça dos milionários desde 1957, principalmente por causa de David Rockefeller, que naquele ano se encantou pela ilhota e comprou várias terras por lá.
St. Barth foi descoberta por Cristóvão Colombo em 1493 e “Bartolomeu” era o nome de seu irmão. A França só entrou definitivamente na história em 1763, quando marinheiros do norte da França colonizaram a ilha. Mas em 1784 St. Barth troca de domínio, já que a França a vendeu para a Suécia! (em troca dos direitos comerciais de um porto). É inclusive por isso que o nome da capital é Gustavia, em homenagem ao Rei Sueco, Gustav III). Os nomes de algumas ruas do centrinho também estão escritos em sueco e em francês, claro. A Suécia devolveu o território para a França depois de um pouco mais de 90 anos.
Curiosidade: a população de St. Barth é majoritariamente branca, diferente de várias outras ilhas caribenhas (por isso é chamada de “ilha branca”). É que quando a escravidão foi abolida, a ilha era tão escassa que quase todos foram para as ilhas vizinhas!
Quem quiser entender St. Barth mais a fundo, recomendo fortemente ler a matéria escrita pelo meu amigo Shoichi Iwashita para seu site Simonde.
Para ler posts sobre outros muitos destinos no Caribe, clique aqui.
*** CLIMA – Melhor época para ir ***
A melhor época para viajar para essa região do Caribe vai de novembro a abril, que é o período mais seco. Porém é também quando a ilha está mais cheia e tudo fica muito mais caro. Julho também enche bastante, por causa das férias em várias partes do mundo. Gostei de ter ido em JUNHO. O clima estava bom (choveu apenas 1 dia) e a ilha beeem tranquila (se você está indo atrás de agito, melhor não ir em junho não! Rsrs!!). Evite ir MESMO em agosto e setembro, é temporada de furacões e quase tudo na ilha fica fechado.
*** DINHEIRO ***
A moeda oficial de St. Barth é EUROS. Até tinha lido de que “dava na mesma” levar dólares… Realmente todos aceitam a moeda americana, mas fazem a conversão que querem, e a gente acaba gastando muito mais. Cartões de crédito também são amplamente aceitos.
*** IDIOMA ***
Por ser parte da França, a língua oficial é o francês. Além disso, grande parte da população é nascida na França mesmo (digo, no continente europeu de fato) e foi pra ilha depois de jovem. Todos falam inglês também.
*** COMO CIRCULAR NA ILHA ***
Alugar carro em St. Barth é essencial. Circular de taxi sai BEM caro!! Por exemplo, só um trecho de taxi de um dos hotéis que estávamos até Gustavia saía por uns 40 euros. O carro mais simples sai por 30 euros/dia. Mas a modinha por lá é alugar Mini Cooper conversível (cabrio). Aliás, acho que é o lugar do mundo com a maior concentração de Mini Cooper por quilômetro quadrado!! O preço oficial do Mini é de 90 euros/dia, mas como fomos na baixa e a ilha estava vazia, encontramos um bom deal de 60/dia. Carteira de habilitação brasileira é válida. Quase todos os estabelecimentos têm estacionamento próprio ou serviço de valet (eram grátis ou custavam no máximo 15 euros). Mas na baixa temporada encontramos facilmente lugares para parar na rua.
Sempre alugo pelo site da Rentalcars e dá super certo. O melhor é pedir para retirar/entregar o carro no aeroporto, mas há locadoras em outros pontos (inclusive em alguns hotéis) e muitas têm o serviço de car delivery. Ao reservar seu carro por esse link, eu ganho uma pequena comissão e você não paga nada a mais por isso. Obrigada! 🙂
*** ASSISTÊNCIA MÉDICA INTERNACIONAL ***
Eu nunca viajo sem seguro de saúde internacional. Sempre faço o meu pela REAL Seguros e recentemente precisei usar e fui super bem atendida. Clique aqui para fazer uma cotação. Após compra online, a apólice chega por email em minutos.
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Como chegar / Onde ficar
*** VÔOS & BALSAS ***
Para chegar a St. Barth é preciso primeiro voar para St. Maarten. A Copa Airlines faz via Cidade do Panamá. Também é fácil ir via Miami com American Airlines e via Atlanta ou NY com Delta (muito mais longo).
Uma vez em St. Maarten, você deve pegar o vôo de 15 minutos da Winair ou da St. Barth Commuter com destino a St. Barthelemy (SBH). O avião é bem pequenininho (o nosso também era bem antigo), mas achei tranquilo. Zero turbulência, me senti bem segura. Além de que a vista panorâmica é linda. A passagem não é barata. Achei uma promo de 76 euros, mas normalmente custa em torno de 120 para mais.
Também é possível ir de St. Maarten a St. Barth de BALSA / BARCO (empresas Voyager e Great Bay Express) mas não é nada recomendado porque o mar é bem agitado nesse trecho e todo mundo passa mal.
[VÔOS PARA OUTRAS ILHAS]
Além de St. Maarten e St. Barth, muitos aproveitam para conhecer outras ilhas da região. De St. Barth nós voamos direto para Anguilla de Anguilla Air Services (15 minutinhos de vôo). Também dá para ir para San Juan (Porto Rico), St. Thomas (US Virgin Islands) e Antigua & Barbuda de Tradewind Aviation e para Guadeloupe de Air Antilles Express.
Há dezenas de posts sobre destinos lindos no Caribe no blog. Clique aqui para ler.
Assista no vídeo abaixo nossa chegada no aeroporto de St. Barth:
*** VISTO, VACINA & PASSAPORTE ***
Brasileiros não precisam de visto para entrar em St. Barth (nem em St. Maarten/St. Martin), apenas passaporte válido. Também não foi pedido o certificado de vacinação contra febre amarela, mas acho melhor você checar antes nesse site, porque com o surto da doença no Brasil, muitos países que antes não exigiam a vacina, agora exigem. Leia mais sobre esse certificado aqui.
Muita atenção: se você for conectar no Panamá (mesmo que nem vá sair do aeroporto) agora é OBRIGATÓRIO ter o Certificado Internacional de Vacinação conta a Febre Amarela. E para os que farão conexão em Miami, é obrigatório ter visto americano.
*** HOTÉIS ***
St. Barth é a ilha caribenha com a maior concentração de hotéis de luxo que já vi. Muuuuitas propriedades belíssimas, com super infraestrutura e serviço de alta qualidade estão espalhadas pela ilha.
Sugestões:
- Hotel Le Sereno (Grand Cul-de-Sac)
Um dos hotéis mais conhecidos e badalados da ilha. Está localizado em uma lagoa chamada Grand Cul-de-Sac, que é uma baía protegida por uma barreira de corais, que faz com que a água do lado de dentro seja uma verdadeira piscina. Praia perfeita para crianças, porque é bem calma e rasinha, perfeita para quem curte fazer snorkel (há muita vida marinha, inclusive tartarugas), para fazer stand-up/caiaque e praticar kite surf. O hotel fornece SUPs, caiaques e colchões/bóias gratuitamente para os hóspedes.
São apenas 32 quartos, distribuídos em uma área grande. Portanto temos sempre a sensação de um ambiente exclusivo e cheio de privacidade. As vilas com 4 quartos são fabulosas e têm piscina privativa.
Me hospedei em uma Grand Suite Plage, quarto espaçoso com uma bela vista para o mar. Todo o hotel tem um estilo clean, bem contemporâneo.
A piscina é o coração do hotel! Que delícia deitar em uma das espreguiçadeiras ou nas camas cheias de almofadões e curtir o dia. O Le Sereno também conta com serviço de Spa, academia, café da manhã incluído, excelente restaurante para almoço e jantar e pick-up/drop-off no aeroporto. Tem o selo da Leading Hotels of The World. Lembram do casamento da Helena Bordon? Foi lá!
O mesmo grupo acabou de abrir o Il Sereno, no Lago di Como, que também me pareceu um hotel fantástico! Doida pra conhecer.
Reserve aqui a sua estadia no Hotel Le Sereno St. Barth.
- Hotel Le Toiny (Anse de Toiny)
Um Relais & Châteaux é sempre um Relais & Châteaux. Quando um hotel tem esse selo, pode ter certeza de que é incrível e que, inclusive a gastronomia, é impecável. O Le Toiny tem apenas 14 villas (não há quartos comuns), e cada uma dessas villas tem um quarto, sala, uma cozinha compacta e um terraço com piscina privativa e vista UAU! Novas villas estão em construção para abertura no próximo ano (algumas são maiores, com dois quartos).
O Le Toiny já existia há muitos anos em St. Barth (desde 1992), mas foi comprado e completamente renovado, reinaugurado há pouquíssimo tempo. Foi adicionado também um beach club. Achei a decoração do hotel como um todo de extremo bom gosto. Tudo branquinho, com tons de lilás e rosa, bem aconchegante. O serviço também é impecável.
Destaque para a piscina de borda infinita, com vista para a Anse de Toiny. O restaurante e o bar também são lindos (e muito bons!). O hotel conta com Spa, academia, serviço de pick-up/drop-off no aeroporto e café da manhã incluído, que pode ser servido na varanda privativa da sua vila ou no restaurante principal.
Reserve aqui a sua estadia no Hotel Le Toiny.
Outras excelentes opções:
. Eden Rock – fica na Baie de St. Jean, onde “tudo acontece”, hotel suuuper luxuoso!
. Tom Beach – também na Baie de St. Jean, com boa estrutura de praia, porém menos luxuoso e com preços mais acessíveis. Mas muito bonitinho também.
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Comes e Bebes
Come-se muito bem em St. Barth e paga-se [BEM] caro por isso. Não há restaurante barato, mas também não há restaurante ruim (se há, não conheci). Como a ilha não produz muita coisa, quase tudo é importado, o que encarece bastante. Mas já que você vai a St. Barth, precisa aproveitar e desfrutar de sua gastronomia (majoritariamente francesa, com leves toques caribenhos). Cair de cabeça!! Eu comi muuuuito, e super bem. Nunca vi tanto restaurante bom em uma ilha do Caribe.
Visitamos St. Barth na baixa temporada (junho), por isso os restaurantes estavam bem tranquilos. Mas nas épocas mais cheias é necessário reservar tooodos os restaurantes que tiver vontade de conhecer, pois tudo é bem disputado.
Minhas sugestões de restaurantes imperdíveis:
- Bonito (Gustavia)
Acho que o nome não foi escolhido por acaso! 🙂 Um restaurante bacana para ver o pôr do sol em Gustavia. Como fica em uma parte alta da cidade, a vista é bem bonita. Ambiente aconchegante, que te faz sentir na sala de uma residência. No momento de reservar, peça um lugar próximo ao bar, encostado na varanda, para ter a vista.
Menu variado com ceviches, “tiraditos”, peixes (receitas internacionais e caribenhas) e carnes. Comemos lomo saltado e pork confit, tudo muito gostoso. A sensação é pedir o coquetel “Sex on the bath”, que é servido em uma banheirinha com um pato boiando! Rsrs. Achei fofo!
Um restaurante caro (como todos desse nível em St. Barth): entradas 25-30 euros / pratos principais 40-50 euros. É necessário reservar (pelo Open Table ou pelo tel – peça para seu hotel ligar), pois enche até mesmo na baixa temporada. Dress code: casual chic. Não é um lugar para ir direto da praia e nem pode ir de chinelo. Mulheres não precisam ir de salto, apesar de muitas irem. Um vestidinho “menos Rio e mais São Paulo” (ou “menos FARM e mais Le Lis” rsrs) cai bem. Serviço de manobrista custa 15 euros, mas encontramos vaga na rua facilmente.
É do mesmo grupo do Juvia de Miami. Amo!!
- Tamarin (Salines)
Fiquei completamente encantada pelo Tamarin e juro que não esperava algo nesse estilo em St. Barth. Ambiente que parece um jardim secreto, com mesas espalhadas, iluminadas por velas e luminárias. Muito romântico!! Cozinha internacional mas com vários pratos locais. Comi uma carne de vitela com purê de batata trufado e minha irmã um tartar de atum com coco e suco de limão, e ambos pratos estavam divinos.
Entradas 20-25 euros / pratos principais 35-40 euros. Precisa reservar, pois lota (pode ser pelo site ou pelo tel +590 590 29-2774 – nós pedimos para a recepcionista do nosso hotel ligar e reservar). Quando fomos estava bem cheio. Dress code é o mesmo do Bonito. Tem que ir mais arrumadinho. Estacionamento gratuito.
- Cabane de L’Isle – Hotel Cheval Blanc (Anse des Flamands)
O lugar perfeito para um almoço de praia perfeito. O Cabane de L’Isle é o restaurante pé-na-areia do luxuoso hotel Cheval Blanc. Para começar, amei o ambiente, todo branco e rosinha. Impossível não querer tomar um vinho rosé lá! No menu, saladas (~30 euros), sanduíches (~35 euros), massas (25-45 euros) e grelhados (carne, frango e peixe, 45-60 euros). Comi um croque-monsieur com trufas negras que estava maravilhoooooso! Recomendo fazer reserva (email info.stbarth@chevalblanc.com).
Essa praia de Anse des Flamands é lindíssima, a mais bonita da ilha na minha opinião. O legal foi que, depois de consumir, eles deixaram a gente usar as espreguiçadeiras e curtir a praia. Mas é que fomos na baixa temporada e estava vazio. Na alta, as cadeiras são cobradas. Estacionamento do hotel é gratuito. Dress code: roupa de praia mesmo (um biquini com saída por cima!).
- L’Isoletta (Gustavia)
O L’Isoletta é o “filho de comida mais simples e acessível” do restaurante L’Isola, que serve comida italiana (um dos melhores e mais caros restaurantes da ilha). No L’Isoletta você encontrará pizzas muito gostosas, vendidas por metro. Meio metro, que equivale a uma pizza redonda grande, custa em torno de 30 euros, e um metro, que é gigaaaaante, custa entre 45-55 euros. Não precisa de reserva. Estacione o carro na rua. Ambiente descontraído, informal.
- La Plage – Tom Beach Hotel (Baie de St. Jean)
Ótima opção para quem quer almoçar na praia (totalmente pé-na-areia) sem gastar TANTO (apesar de não ser barato – essa palavra não existe em St. Barth! Rs). O ambiente é bem descontraído e o menu é variado, com peixes, frutos do mar, carnes, paninis e saladas. Fica ao lado do aeroporto, então você verá vários aviões pousado enquanto come (eles passam raspando na praia!). Fui apenas para um drink (~15 euros) e para curtir a estrutura de praia (aluguel de cadeiras por 20 euros cada).
- Sand Bar – Hotel Eden Rock (Baie de St. Jean)
Também na Baie de St. Jean, o restaurante de praia do luxuoso hotel Eden Rock é uma delícia para comer pizzas feitas em forno a lenha (~30 euros). Há também várias opções de saladas, carnes e peixes. O ambiente é bem agradável. Lugar bacana para almoçar. O hotel tem estacionamento gratuito.
- On the Rocks – Hotel Eden Rock (Baie de St. Jean)
Adoraria ter experimentado esse restaurante, mas não deu tempo. Menu asiático (fusion, na verdade), assinado pelo Chef Jean-Geroges Vongerichtens. O que mais me chamou a atenção nesse restaurante foi sua localização. Está literalmente instalado em um rochedo, alto, com uma baita vista da Baie de St. Jean. Aberto para jantar, mas recomendo reservar o mais cedo possível, para ter um pouco da vista do mar antes de escurecer. Com certeza precisa reservar (pelo Open Table). Na próxima ida a St. Barth não deixarei de conhecer.
- Beach Club Le Toiny (Anse de Toiny)
O almoço do Hotel Le Toiny é servido no beach club, que fica na praia Anse de Toiny. O menu, que é apresentado ao cliente em uma lousa, muda a cada dia e, normalmente, é composto por peixes, frutos do mar, frango grelhado, saladas, entre outros itens leves. Ambiente delicioso, totalmente pé-na-areia, e cheio de árvores fazendo sombra. Entradas por 25-30 euros e pratos principais por 35-40 euros. Ao chegar no hotel, estacione seu carro, e um carrinho de golf te levará até o beach club. Reserve pelo tel +590 (0)590 27 88 88.
Não deixe de visitar a lojinha que há ali. Está instalada em uma construção centenária (e com teto bem baixinho!!), original dos povos que habitavam St. Barth no passado. Os produtos (saídas, maiôs e bijuterias) também são lindos!
- Le Toiny Restaurant – Hotel Le Toiny (Anse de Toiny)
Se você está procurando um ambiente romântico com uma baita vista para um jantar a dois, não tenha dúvidas: esse é O LUGAR. Recomendo reservar para o início da noite e chegar ainda mais cedo, para apreciar a vista (do mar e da vegetação) e curtir o ambiente do bar e da piscina de borda infinita iluminada. Menu variado, com carnes, peixes, frutos do mar e massas. Entradas 25-30 euros e pratos principais 40-50 euros. É necessário fazer reserva. Dress code: casual chic (que quer dizer, mais arrumadinho! Como nas fotos do Bonito ou do Tamarin). O hotel tem estacionamento gratuito. Reserve por email restaurant@letoiny.com ou pelos telefones que estão no site.
- Le Sereno Restaurant (Grand Cul-de-Sac)
Um restaurante quase pé-na-areia, com decoração bem clean, que serve comidas mediterrâneas e italianas. Fomos para o jantar (e é nesse mesmo lugar que é servido o café da manhã do hotel), mas para não-hóspedes, recomendo mais ir no horário do almoço para poder ter a linda vista da lagoa Grand Cul-de-Sac (bem turquesa!!). Achei o preço justo para St. Barth. Massas por 30-35 euros e carnes/peixes por 30-40 euros. Na alta temporada é melhor fazer reserva (pelo Open Table).
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O que fazer / Roteiros
Recomendo ficar 4 dias (4 noites) em St. Barth. Se você vai se hospedar em um baita hotel, recomendo um dia a mais para poder dedicar mais tempo à sua estrutura, sem deixar de conhecer o melhor da ilha.
O que fazer:
*** PRAIAS ***
- Baie de Saint-Jean
Uma praia bem central, pertinho do aeroporto. Os aviões descem literalmente raspando na areia. Me lembrou a Maho Beach de St. Maarten, mas com aviões muito menores. A água é bem turquesinha, com uma extensa faixa de areia branca. É possível alugar caiaques, stand up paddles, veleirinhos, entre outros esportes náuticos não motorizados. Essa “Baie de St Jean” está dividida em duas enseadas e não é possível passar de uma a outra pela praia. Mas pela rua é “do lado”. Em uma das enseadas está o badalado beach club Nikki Beach, e na outra, que é o lado mais bonito (na minha opinião) e espaçoso, fica o luxuoso hotel Eden Rock. Dizem que na enseada que está o Nikki é fácil ver tartarugas. É possível usar a estrutura de praia Nikki ou dos hotéis, mas precisa pagar. Veja como funciona:
. Eden Rock – Aluguel de espreguiçadeiras por 50 euros por pessoa, sem consumação. Mesmo comendo no restaurante do hotel, tem que pagar para utilizá-las se não for hóspede.
. Nikki Beach – Estava fechado quando fomos, mas no nosso hotel nos falaram que o aluguel da espreguiçadeira pode ser de 50 a 100 euros. É super badalado na alta temporada.
. Restaurante La Plage (Tom Beach Hotel) – Como é um hotel um pouco mais econômico, as espreguiçadeiras também são mais “em conta”: 20 euros cada, sem consumação. Inclui toalhas e o wifi 🙂 Gostei do ambiente. Mais descontraído! Nos disseram que esse restaurante La Plage também é bem gostoso. Nós só provamos um drink!
- Anse des Flamands
Pra mim, a praia mais bonita da ilha, porque ela é bem ampla, azul turquesinha e muuuuito tranquila. Ao menos na época que fui. Nessa praia fica o hotel de luxo Cheval Blanc, que tem um restaurante maravilhoso pé-na-areia, Cabane de L’isle. Recomendo!! Achei esse hotel bem simpático e depois de consumir (almoçamos lá), nos deixaram usar as espreguiçadeiras (com toalhinhas e tudo) sem custo extra. Eles disseram que depois de consumir não há problema usar as cadeiras se o hotel está vazio. O problema é que na alta temporada que fica lotado. Justo! Além dessas espreguiçadeiras desse hotel, não havia nada mais de estrutura na praia.
Obs.: As praias Baie de St. Jean e Anse des Flamands são enormes e cheias de áreas vazias, sem hotéis/restaurantes. Nada impede você de esticar uma canga na areia e ficar, sem pagar nada! 🙂
- Grand Cul-de-Sac
É mais uma lagoa do que uma praia, porque uma barreia de corais protege a enseada, que fica com água azulzinha e super calminha. Lugar perfeito para nadar tranquilo, boiar, praticar kite surf, caiaque (há vários para alugar, inclusive aqueles transparentes!), stand-up paddle etc. É a praia onde estão os hotéis Le Sereno e Le Barthélemy. Você pode almoçar nos restaurantes desses hotéis e curtir a praia, mas há também uns restaurantes mais tranquilinhos na praia, estilo “barraca de praia” mesmo, como o O’Corail, de comida crioula, entre outros.
- Anse de Toiny
Essa é a praia onde está o beach club do Hotel Le Toiny (que é incrível! Recomendo passar o dia lá e almoçar no delicioso restaurante). Praia famosa para surf. Não é muito recomendada para banho porque as correntes são fortes. Visual mais selvagem.
- Saline
Essa praia fica do lado Caribe da ilha e é considerada por muitos a mais bonita de St. Barth. Tem visual bem selvagem e mar azul e calminho em dias de sol (infelizmente não foi o que vi quando fui, pois o clima estava péssimo). Não há estrutura alguma, portanto se for passar o dia nessa praia, leve suas coisas. No caminho, há vários bons restaurantes, como Tamarind e L’Esprit (mais chiques, abertos para jantar) e Le Grain de Sel (mais casual, aberto para almoço e jantar). Não há como chegar de carro na “boca” da praia. É preciso estacionar e fazer uma tranquila caminhada de uns 5 minutos.
- Anse du Gouverneur
Também do lado caribenho, acabei não indo na Gouverneur, mas é remota e super tranquila, visual selvagem. Me disseram que o snorkel é lindo (no canto esquerdo da praia). Ideal ir no mesmo dia lá e na Salines, pois ficam próximas. No caminho para essa praia há uma bonita vista!!
- Colombier
Essa é a praia mais remota pois só se chega de barco partindo de Gustavia ou em um hiking de 20-30 minutos partindo do canto esquerdo da Flamands Beach (leve tênis para fazer esse trecho de caminhada). Também conhecida como “Rockefeller Beach” porque por muitos anos, David Rockefeller teve uma propriedade nos arredores dessa praia.
- Shell Beach
Essa praia fica super pertinho de Gustavia e é ideal para ver o pôr do sol. Passei em frente dela de barco (em um sunset cruise que vou contar abaixo!). É toda de conchinhas, por isso tem esse nome, e é bem pequena. Uma praia para uma passada, para tomar um drink no sunset, e não para ficar um dia tooodo. Era onde ficava o restaurante brasileiro “Do Brazil”, que virou “Shellona“.
*** CIDADE ***
Gustavia (leia “GustaviÁ”), a capital de St. Barth, é bem diferente de qualquer outra capital de ilha caribenha em que já estive. Na Rue Republique, a principal, se enfileiram lojas de grife como Hermès, Louis Vuitton, Dolce & Gabbana, Gucci… O ambiente da cidade é muito agradável, gostoso para ir em um fim de tarde, apreciar os gigantescos iates e “bater perna”. Além disso, é cheia de bons restaurantes. Alguns super badalados na alta temporada, como o famoso Bagatelle. Para os que preferem algo mais low profile, me indicaram o Le Select, de burgers, onde os locais vão (os que trabalham com turismo na ilha, não os multi-milionários – fica logo na entrada da cidade). Indiquei alguns outros restaurantes bacanas acima, na parte de “comes & bebes”.
O que me encantou foram as lojinhas [mas não as de grife]! Quanta coisa linda e moderninha. Em St. Barth não existe souvenir batido (ímã, copinho… hehehe). As cangas são lindas, as bermudas, as saídas de praia então, nem se fala! Fiquei maluca.
Não deixe de dar uma passada na lojinha da LIGNE ST. BARTH, uma marca local de cosméticos super famosa. Todo mundo que vai a St. Barth compra. Tem uma lojinha em Gustavia e a sede, que é também a fábrica, que fica na Route de Saline. Achei bem legal! Comprei um hidratante de Tiaré (aquela florzinha do Tahiti), mas há protetores solares, óleos, perfumes e muito mais.
Atenção! Na baixa temporada, o comércio abre de manhã, fecha para almoço, e volta a abrir das 16h às 19h30. Apenas os restaurantes vão até mais tarde.
*** PASSEIO DE BARCO ***
Quando se está em uma ilha, é sempre muito gostoso fazer passeio de barco para vê-la “de fora”. Adorei ter feito o Sunset Cruise da Jicky Marine, que é de muito bom gosto. Um enorme catamarã navega pela costa de Gustavia para assistir ao pôr do sol do mar. Os clientes vão sentados nos almofadões, tomando champagne ou vinho rosé/branco e comendo petiscos (open bar). Achei super romântico! 🙂 Reserve seu passeio pelo site. Dura cerca de 1h30 e parte de Gustavia.
*** AGITO ***
- Le Ti St. Barth (Anse de L’Orient) – um restaurante com show de Cabaret e DJ. Famoso pela galera que, depois do jantar, sobe nas mesas para dançar. Fica bem cheio nas noites de sábado.
- Modjo (Baie de St. Jean) – um bar com atmosfera aconchegante que se transforma em night club tarde da noite.
- Nikki Beach (Baie de St. Jean) – Nikki Beach é o famoso e badalado beach club com unidades em Saint Tropez, Miami, Ibiza, Koh Samui etc. Na alta temporada, costuma bombar durante o dia todo! Veja programação no site.
Encontre no mapinha abaixo a localização de tudo o que foi citado aqui no post:
E aí, o que achou de St. Barth? Uma ilha caribenha impressionante, não?
Se gostou de St. Barth, tenho certeza de que também vai gostar de:
- Anguilla – Caribe britânico
- Turks and Caicos – super turquesa!
- St. Martin (o lado francês – e mais charmoso – da ilha)
- St. Lucia (e o fabuloso hotel Jade Mountain)
Beijos, Lala
(acompanhe minhas viagens ao vivo pelo Instagram @LALAREBELO)
Irmã liiiinda, obrigada pela companhia! NOSSA VIAGEM JUNTAS FOI DEMAIS!!! (@dragiovanamoraes)
Saídas de praia: Pitusa /// Maiôs: Adoro Mar
Óculos: Gentle Monster & Prada
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