Encontre aqui todas as dicas de Bangkok, capital da Tailândia – melhores hotéis para se hospedar (como o lindíssimo Millennium Hilton, onde fiquei, e outras opções mais luxuosas e mais econômicas), melhores bares e restaurantes (e os imperdíveis rooftops Sirocco e Vertigo & Moon Bar), os templos mais bonitos, as atrações imperdíveis na cidade e nas proximidades, guias locais em inglês ou português, como chegar, como se locomover, como se vestir nos templos da Tailândia, clima, melhor época para ir e muito mais! (dicas de bangkok tailandia)
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Depois de ter feito uma super introdução sobre a Tailândia no post anterior, com dicas de quais vôos pegar, que roteiro fazer, um pouco de história, geografia, política, bons modos, transportes locais, moedas e claro, muuuuita comida típica (clique aqui para ler), chegou a hora de detalhar a primeira parte da viagem: a vibrante, alvoroçada e cosmopolita BANGKOK – capital da Tailândia.
Uma cidade que contrasta arranha-céus e seus bares chiquérrimos no rooftop, com mercados flutuantes bagunçados, porém deliciosos, e centenas de templos budistas com arquitetura belíssima e rica em detalhes, que são verdadeiros oásis em meio ao caos.
[Veja todas as fotos que postei no Instagram @lalarebelo durante a viagem. É só clicar na hashtag #lalanatailandia]
Para assistir antes de ir:
Não pelas histórias, mas pelas imagens de Bangkok (e de outros lugares da Tailândia) que você verá nos filmes. Pra ir aumentando a expectativa… 🙂
Sobre o lugar
Bangkok, capital tailandesa desde 1782, possui mais de 8 milhões de habitantes e sua região metropolitana, mais de 14 milhões.
É uma verdadeira porta de entrada da Ásia, pois possui um super aeroporto com vôos para o planeta inteiro, shopping centers enormes, um sistema de transporte público eficiente e muitos estrangeiros vivendo lá (muita coisa “ocidentalizada” também). Ao mesmo tempo que é repleta de templos budistas (são mais de 400!), de monges andando pelas ruas, tuc-tuc para todos os lados, fotos do adorado rei e da família real por toda a cidade, pessoas que não falam nenhuma outra língua além de tailandês e comidas beeeem spicy. No quesito arquitetura é: arranha-céu, arranha-céu, pagoda de templo budista, arranha-céu, arranha-céu, pagoda. rsrs.
Pra quem nunca esteve no continente asiático, indico que sua primeira parada, com certeza, seja Bangkok! Nós começamos pela Índia e o choque foi grande (porém, absurdamente incrível).
O nome Bangkok, segundo nosso guia Mr. Pete (vou passar o contato dele aqui), significa “Terra de Oliveiras”, e seu apelido é “Cidade dos Anjos”, uma abreviação do seu nome completo em Tailandês. Aliás, uma curiosidade: o nome verdadeiro de Bangkok é o nome de cidade mais longo que existe (está no Guinness Book). Olha isso:
“Krung Thep Mahanakhon Amon Rattanakosin Mahinthara Ayuthaya Mahadilok Phop Noppharat Ratchathani Burirom Udomratchaniwet Mahasathan Amon Piman Awatan Sathit Sakkathattiya Witsanukam Prasit” que significa mais ou menos “A cidade dos anjos, a grandiosa cidade, a residência do Buda de Esmeralda, a cidade inexpugnável (ao contrário de Ayutthaya) do Deus Indra, a grande capital do mundo dotada de nove pedras preciosas, a cidade feliz, abundada em seu enorme Palácio Real que se assemelha à morada celestial onde reina o Deus reencarnado, cidade dada por Indra e construída por Vishnu Karna”. UAU!
O Rio Chao Phraya é a veia pulsante na cidade. Tudo se passa ali: a maioria dos monumentos e hotéis estão nas suas margens e suas águas são usadas como uma rua de fato. Barcos pra lá e pra cá o dia todo e se pode chegar a muitos lugares por meio do rio (aliás, essa é uma ótima estratégia para fugir do trânsito).
Vídeo em timelapse feito do rio que não para:
Apesar do trânsito caótico, um fato inesperado: NENHUM barulho. Os carros em Bangkok simplesmente não buzinam. A cidade é muito silenciosa.
Achei a cidade muuuito mais bonita de noite do que de dia. Impressionante como muda o visual! 🙂 Repare nas fotos.
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Como chegar / Onde ficar
As dicas de vôos Brasil – Tailândia, transportes até os hotéis, aeroportos de Bangkok, passaporte, vacinas e muito mais, você pode ler no post de introdução. Clique aqui.
Sempre uso o site da eDestinos para comprar minhas passagens. Eles costumam ter ótimas promoções. Cliqe aqui para pesquisar.
Localização é tudo em Bangkok. Ficar hospedado nas margens do Chao Phraya River é uma boa maneira de fugir um pouco do trânsito e chegar aos lugares turísticos de barco.
- Millennium Hilton | Riverside
Nas margens do rio, porém fica do lado contrário de onde “tudo acontece”. Mas isso não é um problema já que o hotel possui barcos que fazem a travessia gratuitamente. Adorei ter ficado lá! Excelente custo-benefício (diárias a partir de 105 dólares), instalações lindas e modernas e uma super vista da cidade, seja da janela do quarto, da piscina ou do rooftop bar.
- Lebua at State Tower | Silom Road
Este hotel é mais famoso pelo bar/restaurante que tem em sua cobertura: SIROCCO (foto de capa deste post). Apesar de não estar nas margens do Rio Chao Phraya, é muito muito perto e extremamente bem localizado. Praticamente ao lado da estação central de barcos e da estação Saphan Taksin do skytrain. É o prédio com a cúpula dourada que aparece em quase todas as fotos acima!! rs! Tem um estilão mais antigo.
Outras opções mais luxuosas (e muito mais caras) próximas ao Chao Phraya River:
- The Peninsula Bangkok – também do lado “oposto” da margem do rio, vizinho do Millennium Hilton. O mais lindo de todos.
- Shangri-La – a melhor localização possível, riverside e colado nas estações de barco e skytrain.
- Mandarin Oriental – o mais procurado por casais em lua de mel, mas achei o prédio do hotel bem caidão. Não vi dentro, mas pelas fotos parece suuuuper bacana. Lá dentro estão alguns dos melhores restaurantes da cidade.
Opção budget também nas margens do rio:
- Ibis Bangkok Riverside – Ibis não tem erro né?! Super básico, porém diárias a partir de 50 dólares (depende da época) e uma linda vista do rio e dos prédios da cidade. Também do “outro lado” da margem.
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Comes e Bebes
O mais famoso de Bangkok são os bares e restaurantes na cobertura de hotéis altíííssimos. Como não tínhamos tempo de sobra na cidade, concentramos as “experiências gastronômicas” no jantar e nossos almoços quase sempre foram on-the-go (o que, na Tailândia, é maaaara! Pois é tudo muito limpo e as comidas de rua, de barraquinhas, de mercados e de restaurantes mais simples são ótimas também).
- Sirocco (Lebua Hotel)
O restaurante ao ar livre mais alto do mundo. Realmente o lugar é de tirar o fôlego! Quando você chega no 63º andar e dá de cara com aquela vista da cidade iluminada não dá pra parar de tirar foto (porém, o staff lá não é muy amigável, e há várias proibições quanto ao uso da câmera – só é permitido fotografar em lugares específicos, tripés e paus de selfie não entram.). Fica no topo do Hotel Lebua, que comentei acima, e é o rooftop bar mais famoso e icônico de Bangkok. Simplesmente TEM que ir.
Nós fomos para jantar (reserve sua mesa aqui com antecedência). Achei a comida gostosa (bem ocidental) mas os preços dos pratos e vinhos são absurdamente caros. Valeu pela experiência, mas se você não pretende gastar muito, vá pelo menos para um drink no bar (se quiser ter tempo para admirar a vista tranquilo, sem esbarrar com ninguém e ser bem atendido, melhor sentar para jantar mesmo). Fomos na nossa última noite em Bangkok para um “grand finale”.
- Vertigo and Moon Bar (Banyan Tree Hotel)
Este é o “2º mais famoso” rooftop bar/restaurant de Bangkok. O restaurante se chama Vertigo e o bar, Moon. Como estávamos muito em dúvida entre ir ao Sirocco ou ao Vertigo, decidimos ir aos dois. Fica na cobertura do Banyan Tree Hotel, só que está um pouquinho mais baixo que o Sirocco. Por causa disso e pela localização (um pouco mais afastado do rio) sua vista é LINDA, mas menos linda do que a do concorrente. rsrs.
Também fomos para jantar (reserve sua mesa aqui) e a comida estava ótima. Os preços também eram beeem salgadinhos, mas bem menos que no Sirocco. Se também não quiser gastar muito, vá só para drinks no bar. Os funcionários eram educadíssimos, super acolhedores. Você não se sente “implorando” pra tirar foto, pelo contrário, se sente um cliente especial e “dono do pedaço”. 🙂 Super dica: reserve para o horário do pôr do sol. É incrível ver as luzes de Bangkok se acendendo.
SIROCCO OU VERTIGO?
Apesar de ter amado o clima do Vertigo, se tivesse que escolher apenas UM dos dois para ir, escolheria o SIROCCO, porque realmente a vista é bem mais impressionante. Apesar de serem bem parecidos, as experiências foram diferentes. O Vertigo é menor, mais aconchegante e mais moderno, enquanto o Sirocco é mais clássico e bem mais turístico. Se der pra conhecer os dois, recomendo tomar drinks em um e jantar em outro. Mas uma coisa é certa: vá primeiro ao Vertigo e depois no Sirocco, para ter um upgrade no visual. hahaha. Se quiser ir para COMER mesmo, o Vertigo foi bem melhor.
Top restaurantes especializados em Thai Cuisine muito bem recomendados mas que não conseguimos ir:
Considerado um dos 50 Melhores Restaurantes do Mundo (13ª posição) e o melhor restaurante da Ásia em 2014. Para provar comida tailandesa de verdade e perfeitamente executada. Do Chef australiano David Thompson, o Nahm fica no COMO Metropolitan Hotel.
A Chef “Bo” é tailandesa e o Chef “Dylan” é australiano, e se conheceram no restaurante Nahm do Chef David Thompson (acima), na unidade de Londres (primeiro restaurante tailandês a receber uma estrela Michelin). Bo.Lan também significa “vintage” em Thai. Um dos melhores restaurantes de Bangkok. E o lugar também é uma graça – ambiente rústico e essencialmente Thai (novo endereço inaugurado em 2014: 24 Soi Sukhumvit 53).
- STREETFOOD – comendo na rua
Esta é uma super experiência gastronômica de Bangkok, completamente distinta das minhas dicas acima. Recomendo ir uma noite para a KHAO SAN ROAD, a famosa rua que nunca dorme, e comer/beber no Silk Bar e/ou no Buddy Beer. Zero luxo! Boa pedida: noodles e pad thai. É nesta rua que você vai encontrar barraquinhas vendendo escorpiões. Já comentei no post de introdução, mas digo aqui de novo: tailandeses não comem escorpião (comem insetos como larvas e grilos). Para chegar na rua: de barco se estiver de dia e de taxi se for a noite.
Outra dica imperdível é ir conhecer um NIGHT MARKET, o lugar ideal para explorar a culinária Thai. Recomendo o Soi 38, que é o mais central e dá pra chegar de BTS (skytrain), estação Thong Lo.
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O que fazer / Roteiros
Recomendo ficar 3 dias inteiros e 3 noites em Bangkok.
Dia 1 | Templos
Para este dia inteiro de turismo, tivemos a companhia do guia Pichit ‘Pete’ Saovana. Ele faz parte de uma empresa de guias privados chamada Your Thai Guide (veja site aqui). Recomendo muito ter um guia para entender bem a história e não perder tempo. Adorei o Pete, mas se ele não estiver disponível na data, qualquer um dos outros 7 guias da empresa me pareceram ótimos. Reservamos tudo por e-mail. Escreva para serviceplease@yourthaiguide.com ou diretamente para pete@yourthaiguide.com. Pagamos US$90 para um dia inteiro de tour privativo (2 pessoas), sem transportes e entradas.
Só peço para tomarem cuidado com as tentativas de desvio do roteiro, nas quais o guia deve ganhar mais comissão. Quase fomos parar em um passeio pelos canais caríííssimo (devia ser legal, mas por 1.000 THB não rola, né?!), mas falamos com firmeza que só queríamos fazer o que estava previamente definido, e aí foi tudo perfeito.
Recebi muito boas recomendações a respeito de um outro guia local, que fala PORTUGUÊS. Tenho falado com ele por WhatsApp e me pareceu muito sério e profissional (e com ótima escrita na nossa língua!!). Amigos próximos testaram e aprovaram. Deixo aqui os contatos:
Empresa: Experiência Tailandia
Site: www.experienciatailandia.com
Nome do guia: Thea (ou outro colega que indicar caso não esteja mais disponível na data que fizer o contato).
Celular/WhatsApp: +66 98 825 3344
Outro telefone: +66 90 289 9451
E-mail: info.exptailandia@gmail.com
Entenda o roteiro do 1º dia no mapa abaixo:
O Pete nos encontrou no lobby do hotel e de lá começamos o passeio juntos. Pegamos o ferry grátis do Hilton até a estação central de barcos da Chao Phraya Express Boat (Sathorn / Taksin), e de lá navegamos até a estação/píer Tha Tien (imprima mapa das rotas dos barcos aqui). Cruzamos para a outra margem do rio (cross-river ferries) e chegamos à nossa 1ª parada:
Este templo, nas margens do Rio Chao Phraya, é um dos símbolos de Bangkok. Wat, wat, wat… What? rsrs :D. “Wat” significa templo em tailandês, e “Arun” vem do nome do deus hindu Aruna, que representa o nascer do sol. Portanto, Wat Arun é o “Templo do Amanhecer” (Temple of Dawn). Ver o templo de longe (da outra margem do rio) é tão lindo quanto vê-lo de perto. Apesar do nome, um dos horários mais bonitos para admirá-lo é no por do sol.
Infelizmente, o templo estava em reforma (nos disseram que vai até 2016) e, por isso, haviam vários andaimes atrapalhando a foto (rsrs) e não era possível subir em suas torres. Mas deu pra aproveitar mesmo assim. 🙂
A decoração deste templo budista é lindíssima, pois mistura o estilo thai com porcelanas chinesas, que eram usadas de lastro para os navios que vinham da China. A torre mais alta mede 79 metros.
O Wat Arun fica aberto das 8h30 às 17h30 e a entrada para estrangeiros custa 50 THB.
Cruzamos o rio de volta para a estação de barco Tha Tien e fomos caminhando até o Wat Pho (Templo do Buda Reclinado). É tudo bem pertinho.
O templo por si só já é lindíssimo… Até que você se depara com a maior estátua que você já viu de perto na vida!!! O Buda Reclinado tem 46 metros de comprimento por 15 metros de altura (pra você ter uma ideia, o Cristo Redentor tem 30 metros). Simplesmente gigantesco! As fotos nem conseguem captar.
Além do Buda Reclinado, o templo também possui uma coleção enorme de imagens de Buda – são 1.000.
E pra completar, foi no Wat Pho que nasceu a tal da massagem tailandesa. Lá dentro são ministrados cursos e tudo mais. Massagem na Tailândia é levada a sério! Se quiser testar a massagem originalíssima, lá dentro existe uma salinha onde isso é possível.
O Wat Pho fica aberto das 8h às 18h30 e a entrada para estrangeiros custa 100 THB.
O Grand Palace, nossa próxima parada, fica a apenas 1km do Wat Pho. Mas sob o sol calieeeente de Bangkok em março, preferimos pegar um tuc-tuc, já que é sempre tão baratinho.
Sua viagem a Bangkok nunca estaria completa sem a visita a este complexo enorme de palácios e templos. Foi construído em 1782 como um “substituto” do Grand Palace de Ayutthaya, antiga capital que foi destruída pelo ataque da vizinha Birmânia (hoje, Myanmar). Só que, segundo nosso guia, o de Ayutthaya era absurdamente maior e mais precioso (com ouro meeeeesmo). Foi residência real por 150 anos e hoje é usado apenas em ocasiões especiais da família real.
É dentro do Grand Palace que fica o Templo do Buda de Esmeralda (Wat Phra Kaew), o templo budista mais importante e a imagem mais venerada de toda a Tailândia. Achei o lugar simplesmente maravilhoso. Uma explosão de cores, brilhos e texturas. Detalhes impressionantes.
Tudo o que este Buda não tem em tamanho (é uma imagem bem bem pequenininha) tem em preciosidade, meticulosamente esculpido em um único bloco de jade verde. Não, ele não é de esmeralda.
Esta imagem de Buda foi encontrada no ano de 1434 em Chiang Rai, e estava coberta de gesso, o que a fez ser confundida com uma estátua comum. Porém, o nariz descascado revelou a pedra verde que estava por baixo. Ainda bem! 🙂
Fotos não são permitidas DENTRO do templo, só de fora.
O Grand Palace fica aberto das 8h30 às 15h30 e a entrada para estrangeiros custa 500 THB.
O 4º e último templo do dia fica em Chinatown, a cerca de 3km do Grand Palace. Pegamos um taxi (se não tiver taxímetro, combine o valor antes, heim?!). Se preferir, pode ser um tuc-tuc também.
Apesar do Buda Reclinado (Wat Pho) ser absurdamente maior, foi este Buda que mais me deixou de boca aberta! Trata-se da maior estátua de ouro maciço do mundo, com 5 metros de altura e peso de 5,5 TONELADAS. Uau! É muuuuito ouro.
No passado, os artesãos tinham o costume de revestir as estátuas de ouro com gesso para escondê-las dos exércitos invasores. O Golden Buddha foi descoberto por acaso cerca de 40 anos atrás, em um acidente. Quando estava sendo movido de lugar, a corrente do guindaste se arrebentou e, ao chocar com o chão, o gesso quebrou e… Era ouro!!
O templo Wat Traimit fica em Chinatown, próximo à estação de metrô Hua Lampong. Está aberto das 9h às 17h e a entrada para estrangeiros custa 40 THB.
Para voltar ao hotel após o Templo do Buda de Ouro, pegamos metrô (MRT) + skytrain (BTS) até a estação Saphan Taksin (a principal, próxima ao rio), onde pegamos o ferry do Hilton (os barcos dos outros hotéis também saem dessa mesma estação/píer).
Dia 2 | Floating Market + Siam Square (Shoppings) + Khao San Road
O mercado flutuante mais famoso da região fica a 90km de Bangkok, na província de Ratchaburi, e é o lugar ideal para ver ao vivo aquela imagem que muitos têm da Tailândia: cores, cheiros, barulho, pessoas, barcos e muuuuita comida.
O melhor jeito de chegar até lá é contratando um tour. E pra fazer o tempo render e otimizar nossa experiência (evitando enrolations típicos de excursões em grupo) contratamos um tour privado pelo Viator, operado pela empresa local Tour East Thailand (clique aqui para reservar online).
O carro com motorista + guia nos buscou no hotel bem cedo de manhã e dirigimos cerca de 1h. A primeira parada apareceu “imprevistamente”: uma “coconut farm” que era na verdade uma lojinha, beeeem armadilha pra turista. Azar do guia, pois já estamos vacinados contra tourist traps, e falamos BEM sério com ele para nos levar diretamente ao destino pelo qual pagamos, o mercado flutuante. Depois dessa pequena confusão, ocorreu tudo perfeitamente bem. Ainda bem que era um tour particular! 😉
>> Fica a dica: como a maioria das pessoas que vão a este mercado estão em grupos de excursão, elas também fazem várias paradas no caminho e chegam ao mercado mais tarde. Como cortamos a “lojinha”, chegamos mais cedo do que o resto da turistada e foi uma MARAVILHA!!! Estava movimentado, mas não muito (mais tarde, quando estávamos já indo embora, era barco trombando um no outro, pessoas se esbarrando, uma muvuca!). Portanto, chegue o mais cedo que puder, por volta das 8h da manhã. <<
O carro nos deixou em um lugar onde embarcamos em um barco motorizado (long tail boat) para chegar ao mercado através de estreitos canais que passam pelo vilarejo. Bem vida real. Adorei! Chegando no Damnoen Saduak, pegamos um barquinho a remo, típico (pago a parte – não me lembro quanto mas não foi caro) e passeamos pelos canais do mercado, vivenciando a experiência de comprar os produtos vendidos pelos outros barquinhos. Algumas lojinhas que estão na beira do canal puxam seu barco com vara de pescar! hahaha. Gostei muito desse passeio.
Não paramos de comer nem um segundo: água de coco, balinhas de amendoim, noodles, sticky rice com manga… Tudo preparado na hora, dentro dos barquinhos!
Depois de muito comer e muito fotografar, voltamos de carro até o nosso hotel. O passeio durou meio dia.
Vídeo passando pelo vilarejo para chegar no mercado:
Viva um pouquinho da experiência do floating market no vídeo abaixo:
Mudando completamente o visual e o estilo do turismo da parte da manhã, vamos agora a Bangkok com cara de metrópole! 🙂
- Siam Square (Shoppings)
Na estação de BTS Saphan Taksin (a que fica pertinho do pier central de barcos/ferries dos hotéis) pegue o skytrain até a estação SIAM. É uma reta só (não precisa trocar de linha) e ao desembarcar você já estará praticamente dentro dos shoppings.
Siam Square é uma área de compras e entretenimento super moderna de Bangkok, com vários shoppings enormes, cinemas, lojas de rua e hotéis, tudo interligado por passarelas.
Alguns dos shoppings da área:
– Siam Paragon: o mais chique de todos, com lojas de alto luxo como Hermès, Dior, Chanel, Fendi… (e todas as concorrentes) e lojas acessíveis também como, por exemplo, minhas amadas Zara e H&M. Mulherada: não deixem de passar no Beauty Hall. Todas as marcas de cosméticos do muuuundo estão lá. Loucura! O Siam Paragon fica aberto diariamente das 10h às 22h.
– Siam Center: mais descolado, com decoração bem moderninha, assim como suas lojas. Lá estão marcas como Forever 21, Pull & Bear, MAC, Bobbi Brown, Sephora etc., além de muitas marcas de designers tailandeses. Aberto diariamente das 10h às 22h.
– Siam Discovery: outro shopping modernão, com 200 lojas. É lá que está o museu de cera Madame Tussauds de Bangkok (mais um?!?! hehe). Também aberto das 10h às 22h.
– MBK Center: esse é o mais famoso de todos (e o mais visitado da Tailândia), mas o que menos recomendo ir. A fama vem pelo fato de ser o mais antigo da área, aberto em 1986. Mas o lugar é tão zoneado que me fez lembrar a Galeria Pagé da Rua 25 de Março paulista. São 8 andares com mais de 2.000 “lojas” (praticamente uma feira em ambiente fechado). Não tem nem de longe a elegância dos seus vizinhos Siam Center, Paragon e Discovery, mas se você está buscando por preços mais baixos, ponha em prática seu poder de negociação indo ao MBK. Aberto todos os dias das 10h às 22h.
>> Se estiver buscando um lugar para almoçar nessa região, recomendo ir ao Siam Paragon, Siam Center ou Siam Discovery. Muitas opções de lanchonetes e restaurantes internacionais conhecidos e também tailandeses, tudo muito organizado, em um ambiente legal. Fuja da praça de alimentação do MBK!!! hahaha. <<
– Watsons: tem vontade de ir a uma daquelas farmácias modernosas, com produtos esquisitos, com muita cara de Japão?? Recomendo entrar em uma Watsons (tem uma entre os shoppings que citei acima).
O que me intrigou foi a quantidade enorme de produtos de beleza a base de BABA DE CARACOL (SNAIL)!!! Praticamente a loja inteira disso, indicado para tratar manchas de pele, acnes, desidratação, nutrir a pele e evitar rugas. Uau! Outra coisa que também me chamou a atenção foram os produtos para “branquear” a pele. Descobri o porquê: ser branco na Tailândia é STATUS. Quem tem uma profissão mais bacana (julgamento deles), como médico, administrador, advogado e afins geralmente trabalha em um ambiente fechado e não toma sol nunca, sendo naturalmente mais branco. Não é incomum ver na Tailândia moradores de rua passando camadas grossas de algum creme no rosto de seus filhos, para evitar que fiquem bronzeados. E a gente aqui no Ocidente tacaaaando urucum na pele pra torrar!!! HAHAHA. (brincadeeeeira!! Se não minha irmã dermato @DraGiovanaMoraes me maaaaaata! kkk)
- Khao San Road
Sabe aquela cena de Bangkok caótica, cheia de luzes, letreiros de bares e sex show, barraquinhas e muuuuita gente, que provavelmente você já viu em algum filme? Esse lugar é a Khao San Road, a famosa rua que nunca dorme. Loucura total! No filme “A Praia“, com Leonardo Dicaprio, descrevem a rua, que tem apenas 1km, como “o centro do universo mochileiro”. – comentei sobre ela ali em cima em “Onde comer / Streetfood”.
A rua está próxima ao Grand Palace e é possível chegar de barco pelo Rio Chao Phraya (serviço que funciona só até às 19h e não te deixa na “boca” da rua – tem que dar uma andadinha) ou de taxi (fica a apenas 5km aproximadamente dos hotéis que indiquei aqui). O legal é conhecer a Khao San Road a noite! 😉
Passeamos, comemos e bebemos (Silk Bar e Buddy Beer), compramos porcariadas (como camisetinhas por apenas US$3) e ainda fizemos massagem nos pés (no meio da rua!! E dava até pra ter feito fish massage – aquele tipo de pedicure que você mete o pé no aquário e os peixinhos comem as cutículas). Diria que a Khao San Road é uma mistura de Vegas com 25 de Março + um toque bem asiático. rs.
É o lugar preferido de hospedagem para quem está viajando sem muito budget, pois há dezenas de albergues e hotéis mais em conta (tem pra todos os gostos – do mais chechelento ao charmosinho). O Buddy Lodge me pareceu a melhor opção.
Um pouquinho da loucura da Khao San Road:
Dia 3 | Viagem a Ayutthaya
Nós ficamos 2,5 dias / 3 noites em Bangkok, e por isso não conseguimos ir a Ayutthaya. Vontade foi o que não faltou. 🙁 Recomendo neste roteiro ter um 3º dia inteiro para fazer o day-trip a esta cidade, que foi a capital do Reino de Sião por centenas de anos (fundada no século XIV) e a maior cidade do mundo por volta de 1760.
Era imponente, grandiosa e riquíssima, exportadora de diversos produtos como arroz e açúcar – um ponto comercial importante da Ásia. Mas tamanha riqueza chamou a atenção de exércitos invasores e Ayutthaya foi completamente saqueada pela Birmânia (atual Myanmar), em 1767. Todo o ouro foi arrancado, derretido e levado de lá, centenas de Budas foram decapitados e o Grand Palace virou praticamente pó. E então tiveram que buscar um outro lugar para ser a capital do reino.
Nosso guia Pete nos disse que é melhor conhecer o Grand Palace de Bangkok ANTES de ir a Ayutthaya. Pois o de Bangkok foi “inspirado” no de lá, construído para substituí-lo, só que muito menor e com menos imponência (imagina o que era o de Ayutthaya se o de Bangkok já é muuuito UAUUU?!). Como o de Ayutthaya está em ruínas, é interessante já ir com uma ideia do que as construções poderiam ter sido antes de serem destruídas.
Ayutthaya está a aproximadamente 90km de Bangkok e o melhor jeito para conhecê-la é fazendo um bate-volta. Você pode reservar este passeio no seu próprio hotel quando chegar ou com antecedência por agências on-line. Encontrei esta opção aqui que me pareceu uma boa!
Bangkok é uma metrópole e você pode chegar em qualquer lugar da forma que quiser!
Muito eficiente e organizado. As linhas ainda são poucas e curtas, mas por elas é possível chegar a vários lugares interessantes ou se conectar com outros meios de transporte.
Como comentei, o Rio Chao Phraya é uma importante “avenida” da cidade, que conecta hotéis a diversos pontos turísticos, como a maioria dos templos, por exemplo.
Os hotéis que ficam no riverside, geralmente oferecem ferries gratuitos que te levam até a estação principal de barcos (Sathorn), que se conecta a estação principal de skytrain (Saphan Taksin).
- Taxi e Tuc-tuc
Taxis são mais confortáveis, mas às vezes um pouquinho mais caro que os tuc-tucs, que é o meio de transporte mais comum por lá. Combine SEMPRE o preço antes de subir no veículo e se puder preferir um taxi com taxímetro, melhor. Normalmente as corridas de taxi lá davam de 80 a 100 THB, nunca mais do que isso. Na Tailândia não se dá gorjeta a taxista, mas arredonda-se o valor final (sempre pra mais, claro!).
Dica importantíssima: esteja sempre com um cartãozinho do hotel (com endereço) no bolso! O inglês da maioria dos motoristas de taxis e tuc-tucs é PÉSSIMO, e as pronúncias das mesmas palavras podem ser completamente diferentes. Melhor mostrar aonde você quer chegar e pronto.
Que tal um passeio de tuc-tuc do Wat Pho ao Grand Palace? Seguuuuura!!!
- A pé
Tive a impressão de que é muito seguro andar a pé por lá. E é sempre a melhor maneira de conhecer, sentir e vivenciar um lugar, né?! A cidade é enorme, então, claro, só faça trajetos a pé se as coisas forem perto! rs 😉
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Gostou de Bangkok? Incrível como uma cidade tão intensa e cosmopolita pode estar completamente mesclada em um mundo tão religioso e sereno, né?! Contrastes o tempo todo! Perfeito para começar sua jornada na Tailândia.
Próxima parada? CHIANG MAI, uma cidade no norte da Tailândia profundamente religiosa, que mistura templos belíssimos com experiências sensacionais com tigres, elefantes e tribos da região, sendo uma delas a Tribo das Mulheres Girafas. Tudo isso conectado por um vôo de apenas 1h15 de Bangkok. Clique aqui para ler.
Obrigada por me acompanhar nesse sonho Tailandês! 🙂
Para saber mais detalhes sobre o país, não deixe de ler o post de introdução da viagem clicando aqui.
Beijos,
Lala Rebelo
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