Encontre aqui nesse post todas as dicas de Negril Jamaica, para sua viagem a essa ilha ser muito bem planejada e incrível! Um resumo de como é a Jamaica, dicas de hotéis (nos cliffs de Negril e nas praias), dicas de restaurantes e bares, o que fazer, clima, melhor época para ir, como chegar, aluguel de carro e muito mais.
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A Jamaica é o melhor exemplo de superação de expectativas em viagens que já vivenciei. As fotos de praias turquesas, cliffs e cachoeiras que via de lá sempre me atraíram MUITO, mas tinha um “pé atrás” com o país, pois não sabia o que iria encontrar. Não há muita informação online de gente que vai por conta própria, que se vira, e tudo o que se vê (previamente) são milhares de ofertas de tours quadradinhos e resortões all inclusive (além de ser tudo BEM caro).
Alugar um carro (na mão inglesa) e explorar o país de “cabo a rabo”??? LOUCURA! Foi isso o que escutei de muitos… E então, algumas semanas antes de chegar o dia de enfim conhecer a terra do Bob Marley, estava angustiada, receosa… Confesso que estava até com MEDO de ir pra Jamaica.
Mas esse sentimento simplesmente voou para longe assim que cheguei em Negril, na ponta oeste do país. Aliás, Negril é um dos lugares que muitas vezes ficam de fora do roteiro (o que eu acho um absurdo!!!), pois a maioria dos resorts estão concentrados em Montego Bay e Ocho Rios (que também são destinos de cruzeiros gigantescos que passam apenas 1 dia na costa jamaicana). Ou, muitas vezes, os turistas passam apenas UM dia por lá, em um day-tour (insuficiente para curtir direito esse lugar incrível!).
Nosso roteiro (e a sequência de posts aqui no blog):
- Introdução a Jamaica + Negril – este post
- Ocho Rios (+ Montego Bay)
- Port Antonio (Lagoa Azul, Frenchman’s Cove e Bamboo Rafting)
Falando de Jamaica como um todo… Que vibe incrível tem esse lugar! O “Rastafári way of life” ali é levado a sério, e é praticamente uma religião, uma verdadeira filosofia de vida. Claro que ao falar de JAMAICA, qualquer pessoa já logo imagina pessoas de dreadlocks, ouvindo reggae (principalmente Bob Marley) e fumando maconha… E É ISSO MESMO. Não é estereótipo, gente! É pura realidade. kkkkk 😀 Mas pra quem não sabe, maconha lá não é uma droga abominável como em muitos países. E nem sequer é utilizada por diversão ou prazer. Tem uma função “espiritual”. Leia mais sobre o Movimento Rastafári aqui.
E olha que irônico… Até o ano passado (fev/2015), era PROIBIDO fumar maconha no país (saiba mais aqui). Agora que já não é mais crime portar a droga, até mesmo os hotéis estimulam os hóspedes a “experimentá-la” (claro, com uma mensagem não muito direta… Mas eu achei diretíssima!! rsrs! 😉 Veja na foto abaixo o que veio escrito no livrinho de atividades que o hotel nos deu). Porém, turistas ainda não estão autorizados a comprá-la legalmente. Mas prepare-se para respirar esse ar quase o tempo todo, fumando ou não! hehe.
Bom… Com cannabis ou sem cannabis, a verdade é que a Jamaica é um lugar FELIZ, pra cima, de bem com a vida. A forma tranquila e respeitosa com que encaram a vida e tratam o próximo é contagiante. “RESPECT”! É o que dizem por lá o tempo todo ao se cumprimentarem, é como um lema local (assim como o “Pura Vida” da Costa Rica). Welcome to Jamaica! ♥
Sugestão: aumente o volume do seu computador, aperte o PLAY no vídeo abaixo, e leia esse post mais inspirado! ♫ ♪
Sobre o lugar
*** HISTÓRIA, GEOGRAFIA & IDIOMAS ***
A Jamaica é um país-ilha no Mar do Caribe, pertinho de Cuba e da ilha de Hispaniola (onde fica a República Dominicana e o Haiti). Possui quase 3 milhões de habitantes e cerca de 1 milhão de pessoas vivem na capital e maior cidade, Kingston. Kingston está na costa sudeste, enquanto as atrações que mencionei aqui ficam em outras áreas: Negril na ponta oeste / Montego Bay e Ocho Rios no norte / Port Antonio na ponta leste.
A ilha foi “descoberta” pelos espanhóis em 1494 (Cristóvão Colombo), mas em 1655 passou para o domínio inglês. O país só se tornou independente do Reino Unido em 1962. Devido a esse domínio britânico, a idioma oficial do país é o INGLÊS, apesar de que boa parte da população se comunica utilizando o PATOIS (pronuncia-se “patoá”), uma língua crioula (sinceramente, deveria também ser oficial, né?! Só ouvi jamaicanos falando inglês com os turistas… Entre eles, eu não entendia UMA palavra!!). 80% da população é de origem africana.
“Jamaica” (ou melhor, “Xamayca”, em aruaque, língua dos povos indígenas nativos da ilha) significa “terra dos mananciais”, e com razão. O país é INTEIRINHO cortado por rios (e belíssimas cachoeiras). Apesar de ser uma ilha, a Jamaica é um país grande (nada como um Brasil, né?! hehehe. Mas é bem diferente de outros territórios caribenhos bem pequenininhos como Aruba, Curaçao, St. Maarten). Só fica atrás (em tamanho) de Cuba e Hispaniola. Portanto, é preciso ter mais dias para explorar o país profundamente, e percorrer distâncias significativas de carro.
*** MOEDA OFICIAL ***
A moeda oficial do país é o dólar jamaicano (JMD), mas não precisamos do dinheiro local para nada. Todos os estabelecimentos e pessoas aceitavam o dólar americano (USD) e cartões de crédito.
*** CLIMA – Quando ir? ***
A ilha está na rota de furacões do Atlântico, por isso é melhor visitar o país na época certa. Evite ir de julho a novembro (apesar de que fomos em janeiro/fevereiro e ainda assim pegamos um dia feio, com chuvas – entre outros muito ensolarados!). Alguns grandes furacões já passaram pelo país e causaram danos visíveis ainda nos dias de hoje.
*** RELIGIÃO: Rasta & Cristianismo ***
Apesar do Movimento Rastafári ter muitos adeptos e fazer o país ser conhecido mundo afora por isso, o cristianismo é a maior religião da Jamaica (você verá igrejas o tempo todo pelas estradas e cidades: adventistas, batistas, anglicanas, luteranas, pentecostais… Mas pouquíssimas católicas).
*** ECONOMIA & SEGURANÇA ***
A base da economia jamaicana está na mineração (principalmente de bauxita), agricultura e turismo. O país passou por uma onda de violência gravíssima nos anos 70, que afetou fortemente o turismo. Porém, essa situação mudou bastante e a Jamaica atualmente está “de vento em popa”, recebendo turistas do mundo todo (mas pouquíssimos brasileiros – don’t know why!). Ainda não conseguiu eliminar totalmente a fama de lugar perigoso, mas eu me senti bem segura no país. Claro que tem que tomar cuidados básicos, não dar bobeira etc. Mas é tranquilo.
*** CULTURA – Música, filmes & esportes ***
Quanto ao gosto musical jamaicano, nem preciso comentar, né?! REGGAE, REGGAE e REGGAE! Não ouvi outra coisa nem no rádio! Bob Marley é o ídolo mor do país.
O esporte mais popular é o críquete (what?! haha), apesar dos jamaicanos serem conhecidos mundo afora por seu desempenho no atletismo. Um ÓTIMO exemplo disso é o mito Usain Bolt.
O escritor britânico Ian Fleming morou por muitos anos na Jamaica e escreveu vários de seus romances James Bond enquanto morava na ilha. Sua casa hoje é parte de um hotel (Goldeneye) e há uma praia chamada James Bond (lindíssima, por sinal).
*Apesar da moeda oficial ser o dólar jamaicano (JMD), o dólar americano (USD) é amplamente aceito, assim como cartões de crédito. Nós nem fizemos câmbio. **Durante o horário de verão brasileiro, o horário da Jamaica fica 3 horas atrás do horário de Brasília.
A Jamaica como um todo já é bacana… Só que Negril é MUITO bacana! 🙂 De fato, pra mim, o lugar mais incrível, com a vibe mais tranquila, é Port Antonio, na ooooutra pontinha (é que é bem menos turística e mais verdadeira). Só que Port Antonio é de difícil acesso pra quem não vai por muito tempo, portanto Negril é a “jóia da coroa” se comparado a Ocho Rios e Montego Bay. As atrações de lá são muito mais legais (pular dos cliffs no mar estão entre as imperdíveis).
Além disso, é onde o pôr do sol é mais bonito. A cidade, que é bem pequenininha (não chega nem aos 10 mil habitantes), está localizada na ponta oeste da ilha, a 80km de Montego Bay (aeroporto mais próximo) e 220km da capital, Kingston. Eu achei que o lugar é uma mistura de Tulum, no México (por causa da atmosfera mais rústica e relaxada) com Dubrovnik, na Croácia (por causa dos cliffs e construções nas rochas na beira do mar). Mas claro que tem uma personalidade própria.
A cidade em si não é nada desenvolvida, e é até meio bagunçada. Não é daqueles lugares para ficar andando na rua sem rumo, sabe? Mas eu gostei mesmo assim. O local é conhecido como a “Capital do Casual” (e tem até uns hotéis hedonistas – beeeeem liberais! hehehe), mas o que gostei mesmo em Negril foi a zona “West End”, onde ficam os famosos cliffs (penhascos). Ali, vários hotéis boutique estão praticamente “esculpidos” nos rochedos.
Já na zona de praia, principalmente na Seven Mile Beach, há um montão de resortões all inclusive (mas claro que há opções mais charmosas também). Aliás, a Seven Mile Beach não tem esse nome por acaso: são milhas e milhas de areia branquinha e mar azul turquesa, a perder de vista.
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Como chegar / Onde ficar
*** VÔOS ***
O jeito mais fácil e curto de chegar em Negril é voando para Montego Bay (MBJ) de Copa Airlines, com 1 conexão na Cidade do Panamá.
Outras maneiras possíveis (e bem mais demoradas):
- American Airlines, Delta e United – fazendo 1 conexão nos Estados Unidos;
- Air Canada – fazendo 1 conexão em Toronto.
Montego Bay está a 80km (cerca de 1h30 de carro) de Negril.
Uso o site da eDestinos para pesquisar e comprar passagens aéreas e gosto bastante! O site é cheio de ofertas para vários destinos. Clique aqui para acessar.
*** PASSAPORTES, VISTOS & VACINAS ***
Brasileiros não precisam de visto para visitarem a Jamaica como turistas, apenas passaporte válido e com página livre para o carimbo. Também é obrigatório possuir a vacina de febre amarela marcada no certificado internacional de vacinação.
*** COMO SE LOCOMOVER NA JAMAICA ***
[ALUGUEL DE CARRO]
Essa era a nossa maior dúvida antes de ir. Quase não há informação online que estimule qualquer tipo de turismo que não seja em tours. E a gente queria ficar livre, explorar a vontade… Perguntei aos nossos hotéis o que achavam de alugarmos um carro, e todos disseram para fazê-lo, sem problema algum!! E então ALUGAMOS UM CARRO. E valeu MUITO A PENA! Recomendo.
Nós sempre alugamos o carro através da Rentalcars e sempre funcionou perfeitamente. Pesquise aqui.
* Quando você aluga por esse link, eu ganho uma pequena comissão, mas você não paga nada a mais por isso. Obrigada 🙂
Apenas alguns cuidados:
- Escolha uma locadora grande. Alugamos com a Hertz. Pesquise aqui.
- Na Jamaica, dirige-se na esquerda (mão inglesa). Portanto, atenção redobrada! No começo é esquisito, mas logo se acostuma.
- Alugue um carro com GPS. Waze e Google Maps também funcionam, mas era o GPS que estava sempre certo e atualizado. De qualquer maneira, há placas.
- Não dirija a noite nas estradas (dentro das cidades, não há problema algum). Mas nas estradas, para ir de uma cidade a outra, não há iluminação e alguns trechos são CHEIOS de curvas. Voltamos um dia a noite e foi tenso.
- De Montego Bay a Negril, o caminho é uma reta só. Mantenha-se na estrada A1, que vai rente ao mar. Não tem erro!
- Cuidado para não atropelar as cabras!! rsrs.
- Leve uma playlist no celular!!! Impossível achar uma rádio que funcione o tempo todo!!! E uma musiquinha sempre vai bem! 🙂
Agora, quanto ao tema que muita gente tem me perguntado: SEGURANÇA. Eu, particularmente, achei bem seguro. Pode ser um pouco “intimidante”, pois para ir de um lugar a outro, passa-se por dentro de cidadezinhas, com muita gente na rua, e aparentemente é pobre e bagunçado (apesar de não haver UM lixo na rua). As pessoas também chegam perto do carro e tal, e dá aquela assustada. Eu andava sempre de portas trancadas, sem celulares e câmeras a mostra, mas apenas por pura precaução (como faço no Brasil). Não me senti “ameaçada” em nenhum momento.
Assista ao vídeo abaixo de parte do nosso caminho de Montego Bay a Negril, dirigindo na mão inglesa:
[MOTORISTAS & TAXIS PRIVADOS]
Bom, quem não quer alugar carro, algo bem comum por lá é contratar motoristas particulares/taxis privados, que acompanham o turista ao longo da estadia na Jamaica. Achei bem caro, e isso foi o principal motivo de termos desistido desse tipo de transporte.
Recomendações de empresas que prestam esse serviço:
- Juta Tours – domina a Jamaica! Vimos dezenas de carros e vans dessa empresa por lá.
- Kenny Tours – é a empresa recomendada pelo nosso hotel em Negril, Rockhouse.
[TOURS]
Outra maneira de explorar o país é contratando tours fechados (em grupo ou privados). Há alguns interessantes no Viator, e a agência Amazing Jamaica me pareceu bem bacana. Quase fechamos um dia com eles, mas a princípio não tinham disponibilidade na nossa data, e acabamos optando pelo carro alugado mesmo.
*** HOTÉIS ***
[WEST END – CLIFFS]
Eu AMEI ter me hospedado nessa área, assim “pendurada” nos rochedos. Achei super charmoso e diferente de tudo. Não tem PRAIA, mas dá pra nadar no mar azul turquesa. E ainda passar por cavernas, fazer snorkel, e ouvir o mar batendo nos cliffs. De qualquer maneira, a praia está pertinho – menos de 5 minutos de carro.
- RockHouse Hotel
É um hotel design (parte da coleção Design Hotels), rústico e moderninho, literalmente “encaixado” nos cliffs de Negril. Foi um dos primeiros da região de West End, e na década de 70 já hospedou até mesmo Bob Marley.
O hotel é pequeno, apenas 34 quartos. Nós ficamos na opção mais simples e econômica, um standard (e já era muito bom e espaçoso – apenas o banheiro que poderia melhorar!), mas sinceramente, esse é aquele tipo de hotel que vale a pena pagar mais pra ficar em um quarto melhor!
Escolha, sem dúvidas, uma “villa” ou uma “premium villa”, que são esses cabaninhas com terraço e espreguiçadeiras que vocês podem ver nas fotos.
A localização do hotel é tão linda que simplesmente não conseguíamos parar de fotografar! hehe. E claro, de pular (meu marido, na verdade!!). Pulou mil vezes dos cliffs e das pontes (há vários “pontos de pulo” pelo hotel). A piscina com borda infinita também é top. Apesar de não ter experimentado o spa, dizem ser maravilhoso, eleito um dos melhores da Jamaica (uma das salas de tratamento também fica na pontinha de um rochedo, e tem aqueeeela vista!).
Um ponto alto do RockHouse pra mim foi a gastronomia. O hotel conta com 3 restaurantes: o RockHouse Restaurant (mais refinado, aberto para café, almoço e jantar), PushCart (um “jerk center”, bem típico da jamaica, com pratos locais e muitos drinks – atmosfera relaxada e divertida) e o Pool Bar & Grill, com lanches rápidos e drinks, pertinho da piscina. Vou falar mais sobre os restaurantes na parte de gastronomia, pois os dois primeiros também são abertos a não hóspedes. O café da manhã não estava incluído, mas achei o preço dos pratos no RockHouse Restaurant bem justos, e estava tudo bem gostoso. Comemos lá todos os dias de manhã.
Outras opções charmosíssimas, também nos cliffs, e com estilo semelhante ao RockHouse:
[PRAIA – Seven Mile Beach & Bloody Bay]
Para quem faz questão de ficar na praia (assim, pé-na-areia), além dos grandes resorts all inclusive que dominam a área, encontrei alguns outros com bom custo-benefício, e ainda sim muito charmosos:
- Sandy Haven Resort (gostei desse porque tem uma área de praia mais espaçosa, na Seven Mile Beach.)
- Couples Negril (só para casais, na Bloody Bay)
- Kuyaba (esse hotel me atraiu pelo nome, afinal, sou de Cuiabá. hehe! Fui lá para almoçar e achei uma opção de hospedagem legal para quem não quer gastar muito, e ainda assim manter o charme, conforto e localização privilegiada – na beira da 7 Mile Beach. Rústico.)
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Comes e Bebes
Comer e beber na Jamaica é algo tenso… Só os fortes aguentarão! hahaha. Tudo tem MUITA PIMENTA (sério… Muita! Palavra de quem passou 15 dias na Índia e AMA comida apimentada!). E os drinks tem muito álcool (claro que dá pra pedir com pouco).
Esse foi outro tema que muita gente me assustou: “a comida da Jamaica é péssima, você comerá muito mal por lá!”. A verdade é que eu comi super bem, achei restaurantes para todos os gostos e estilos.
Mas é fato que a comida típica jamaicana não é para qualquer um. Prove… Se não rolar, não faltarão opções mais “internacionais”. A cozinha jamaicana, apesar do país estar no Caribe, é bem diferente do resto da região. E, a meu ver, tem muita influência indiana (além de indígena, africana, britânica e espanhola).
O que provar:
- Jerk Chicken e Jerk Pork
Esse é o prato mais típico, aquele que você TEM que provar. A carne é marinada em um molho bem apimentado (nesse molho vai cebola, alho, vinagre, shoyu, pimenta, pimenta, pimenta, cravo, canela, curry, sal, açúcar mascavo, noz-moscada, limão…) e depois é assada na churrasqueira. Tem nas versões frango e porco, mas o de FRANGO é muuuuito mais comum. Você verá Jerk Chicken por TODOS os lados. Eu gostei muito, achei um sabor bem diferente de qualquer outro molho. Até compramos uns potinhos de molho jerk pronto para trazer pra casa! 🙂 Mas aviso, é bem forte!
- Ackee & Saltfish
Outro prato bem típico: bacalhau (saltfish) salteado com uma fruta chamada ackee (cozida). E claro, leva também outras especiarias. Normalmente é servido com pão e com banana frita ou cozida. O mais bizarro é que eles comem isso no café da manhã (hurgg!), mas você pode provar no almoço e no jantar.
- Escovitch Fish
Uma versão jamaicana para o ceviche. Peixe temperado e marinado em vinagre picante. Vários peixes podem ser usados nesse prato, mas o mais comum é o kingfish.
- Curry Goat
O bicho que você mais verá na Jamaica é cabra (goat), então claro que teria um prato típico com ela. Cabra tem um gosto parecido com o do cordeiro, só que é uma carne mais magra. Este curry é como um curry indiano: a carne vem em um molho bem pastoso e apimentado (que é o curry), servido com batatas, tomates e o arroz-com-feijão local (acompanhamento muito comum no Caribe).
- Jamaican Patty
É literalmente uma empanada! 🙂 Uma massa folheada recheada com carnes, vegetais, queijos (como preferir) e servida com pão de coco.
- Cerveja Red Stripe
Por último, mas não menos importante (pelo contrário… MAIS importante!!) a cerveja local, líder absoluta de mercado (acredito que nem concorrente tenha), RED STRIPE! Achei muito muito gostosa (levinha… Pra tomar embaixo de sol quente!) e a garrafinha estilo retrô é um charme a parte. Perguntamos em um restaurante qual outra cerveja além da Red Stripe havia na Jamaica, e a garçonete respondeu: Red Stripe Light. Hahaha!
- Blue Mountain Coffee
O café “Blue Mountain” é uma denominação de origem do café que é produzido nas Blue Mountains da Jamaica. Tem uma reputação absuuuurda, quase toda a produção é exportada para o Japão e é considerado um dos melhores e mais caros cafés do mundo. O preço você pode conferir pela foto abaixo (está em dólar!!). No nosso hotel, o RockHouse, era servido este café no café da manhã… Claro que aproveitamos e tomamos várias xícaras! É realmente muito gostoso (mas mesmo assim, achei MUITO caro hehe).
Bom… Pratos típicos apresentados, agora vamos para o “onde comê-los”:
- Rick’s Café (West End)
É bar mas também é restaurante (apesar de que acho que ninguém vai pela comida, e sim pelas bebidas, pelo clima animado e pelos pulos!!!). Adorei esse lugar. Fica em West End, bem onde os cliffs são mais altos. A sensação do Rick’s é pular da plataforma altíssima (eu não tive coragem… Já meu marido, pulou várias vezes!!). O por do sol de lá também é lindo. Costuma lotar de turistas, e não só os que estão hospedados na cidade. Muitos vêm de Montego Bay e Ocho Rios para passar o dia em Negril e terminam o passeio no Rick’s. Obs.: Não paga nada pra entrar, nem pra pular.
Um pouquinho dos pulos no Rick’s Café:
- RockHouse Restaurant (West End)
Wow… Esse restaurante é imperdível!! Não só pela comida deliciosa (caribenha – veja menu aqui), mas pelo lugar absurdo em que está instalado: pendurado nos cliffs de Negril. Tomar café, almoçar ou jantar nesse lugar, ouvindo as ondas batendo, é espetacular. É o restaurante principal do RockHouse Hotel, onde nos hospedamos, mas também é aberto para não-hóspedes.
Peça uma mesa especial, pertinho do mar ou em um lugar mais privado (a nossa, ganhamos de presente. Havíamos feito uma reserva normal, e colocaram a gente nesse lugarzinho espetacular!). Para reservar, ligue para +1 876-957-4373 ou escreva para bookings@rockhousehotel.com.
- Ciao Jamaica (West End)
Um restaurante italiano & jamaicano. Servem pratos misturando as duas cozinhas. Por exemplo, eu comi um Jerk Chicken Alfredo. Mas tem pratos “normais” também, inclusive pizzas, se quiser descansar um pouco da pimenta! 😉 O local é simples e rústico. Fica em frente ao Hotel Samsara.
- PushCart (West End)
Adorei esse lugar. É um restaurante e também um rum bar. Nós fomos apenas para drinks (ótimos, por sinal!), mas o PushCart é uma versão moderna dos tradicionais “jerk centers” da Jamaica, servindo pratos super típicos (veja menu aqui). O ambiente é relaxado, descontraído, colorido… Funciona das 15h às 22h. Faz parte do RockHouse Hotel, mas também é aberto para não-hóspedes.
- Kuyaba (Seven Mile Beach)
Esse foi o lugar que encontramos para almoçar durante nosso dia na Seven Mile Beach. Recomendei o Kuyaba como hotel, mas também vale como dica de restaurante. Meu marido comeu um Escovitch Fish que estava bem gostoso, e eu fui no macarrão ao molho vermelho (pra descansar um pouco do “picante” rsrs). Fui parar nesse lugar, claro, pelo NOME (pra quem não sabe, eu sou cuiabana!! hehehe). Não acho que é um “destination-restaurant”, mas quebra o galho e muito bem!
*Na maioria dos bares e restaurantes, o serviço (de 10 a 15%) está incluído. Se não estiver, é comum deixar “tip” (gorjeta).
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O que fazer / Roteiros
Muita gente vai a Negril apenas para passar o dia (vindo de Ocho Rios ou Montego Bay). Mas o lugar merece, pelo menos, uns 3 dias (nós ficamos 2 dias inteiros / 2 noites, mas deu aquele gostinho de “quero mais”).
- Cliffs de Negril
Já falei muito disso aqui, e pra mim, foi a atração que eu mais gostei. Tente se hospedar em um hotel nessa área (West End Road – agora renomeada para “One Love Road”), para aproveitar a paisagem maravilhosa e a sensação de estar “pendurado” nos rochedos, e claro, se jogar no mar. A galera passa o dia pulando!! E mesmo sem praia (areia), é muuuito gostoso.
Quem não estiver em um hotel na West End, pode ir para o Rick’s Café que comentei acima (só que os pulos são de lugares ainda mais altos!!). Também há vários spas na região, onde você pode fazer uma massagem com uma vista naaaada feia. O pôr do sol desse lugar é absurdamente lindo.
- Seven Mile Beach
O nome dessa praia não foi escolhido a toa, mas na verdade são 5 MILHAS e não 7. O que importa? É gigaantescaaaaa!!! Areia e mar a perder de vista. As outras 2 milhas são da praia vizinha, Bloody Bay. Areia branquinha e muito fininha… E um mar super azul turquesa.
Hotéis, pousadas, bares e restaurantes se enfileiram na praia, o que faz não sobrar muuuito espaço livre para “pedestres”. Mesmo assim, vale a pena alugar uma cadeirinha ou apenas estender sua canga (se não tiver hospedado em um hotel pé-na-areia) e curtir o visual.
Recomendo MUITO fazer PARASAILING na Seven Mile Beach!! Foi a primeira vez que fizemos e foi ESPETACULAR. Nos sentimos um drone-humano (hehehe) vendo tudo de cima… E essa praia, devido a sua extensão, é o lugar ideal para fazê-lo. O preço é de 100 USD para o casal (ou de 60 USD individual). Negociamos e conseguimos por 90 USD, mas não foi nada fácil. Valeu muuuito a pena!!!
Assista ao vídeo abaixo e “voe” junto com a gente:
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E aí, o que acharam de Negril e da Jamaica?! Incrível, né?! Outros posts sobre o país (clique para acessá-los):
- Ocho Rios (e suas cachoeiras maravilhoooosas!)
- Port Antonio (onde está a famosa Lagoa Azul, cenário daquele filme que tanto passou na Sessão da Tarde! hehehe. SURREAL!!!)
Vejam no mapa abaixo todos os itens que mencionei aqui (praias, hotéis, bares, restaurantes, aeroportos etc.):
One Love & Respect!
Beijos, Lala
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